Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (2) no
Palácio de Karnak, o governador Antônio José de Moraes Souza Filho, Zé Filho
(PMDB), afirmou que pretende pagar o reajuste dos servidores públicos, que
cruzaram os braços por descumprimento de acordos já aprovados anteriormente na
Assembleia Legislativa. O gestor garantiu ainda que o pagamento do 13º salário
e da folha de dezembro está garantido, e que estaria sendo feito "terrorismo"
quanto ao assunto.
Perguntado pelo repórter Rayldo Pereira, do
Cidade Verde, Zé Filho agradeceu pela oportunidade para esclarecer a
situação e garantir sua intenção de pagar o reajuste. Porém, o governador
espera uma posição do Tribunal de Contas para que o aumento seja feito sem
ferir a legislação.
Zé Filho afirmou que há dinheiro em caixa para dar
o reajuste. Porém, o gestor já é alvo de contestações do Tribunal de Contas do
Estado (TCE) por gastos acima do permitido com pessoal. "Nós precisamos de uma anuência do Tribunal de Contas. Eu não
posso tomar uma atitude dessas sozinho, me responsabilizando, porque depois o
governo continua e eu fico sozinho, respondendo no Tribunal de Contas, podendo
ficar inelegível. Eu também tenho que pensar nisso", afirmou.
"Nós
estamos com dinheiro em caixa. Queremos implantar (o reajuste) agora na folha
de dezembro. Mas quero pedir ao Tribunal de Contas uma maneira de se buscar uma
solução, para que ue possa pagar esse aumento e eu não possa ser prejudicado no
futuro por ter pago um reajuste e pagar por um problema que eu não criei",
completou.
Pronunciamento
Antes da entrevista, Zé Filho fez um pronunciamento explicando os problemas financeiros do Estado e garantindo o pagamento da folha dos servidores. "Vamos pagar religiosamente em dia o 13º, vamos pagar dezembro. Ninguém precisa fazer terrorismo com o funcionalismo público".
Antes da entrevista, Zé Filho fez um pronunciamento explicando os problemas financeiros do Estado e garantindo o pagamento da folha dos servidores. "Vamos pagar religiosamente em dia o 13º, vamos pagar dezembro. Ninguém precisa fazer terrorismo com o funcionalismo público".
Edição do Jornal da Parnaíba
Por Fábio Lima/Cidade Verde
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