A expectativa é que até julho de 2015 a produção
chegue a mais de 400 MW, o que corresponde a metade do total consumido
atualmente.
O Piauí é um estado com potencial para a geração
até 1.000 MW de energia eólica. Atualmente, são produzidos no Estado apenas 88
megawatts (MW), dos quais 20 MW são distribuídos para usuários. O restante é
utilizado pela própria usina.
A expectativa é que até julho de 2015 a produção
chegue a mais de 400 MW, o que corresponde a metade do total consumido
atualmente pelos piauienses. Mas distante da capacidade estimada para o Estado.
Em 2016, o Governo do Estado espera uma produzir 560 MW. Hoje Piauí ocupa o 24º
lugar na produção de energia eólica no País.
Os 20 MW distribuídos são oriundos do parque eólico
Pedra do Sal, gerenciado pela empresa Tractebel. O local apresenta um
investimento inicial de R$300 milhões, além deste empreendimento, outro projeto
no litoral do estado da empresa Ômega Energia já foi implantado e, desde o mês
de março deste ano, está produzindo 70MW de energia limpa. O planejamento do
parque contempla uma segunda fase de expansão com mais 70MW.
Airton Feitosa, gerente regional de Operação Oeste
da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), garante que toda a
energia que está sendo produzida no Estado através de usinas eólicas estão
sendo utilizadas, mas deixa claro que não há um controle para que essa energia
fique exatamente no Piauí.
BNDS anuncia financiamento de parques eólicos no Piauí
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) informou, em comunicado divulgado na última quarta-feira (12),
aprovação de financiamento de R$ 422,3 milhões para dois projetos eólicos com
capacidade de geração de 201,56 MW. Um deles fica no Piauí.
Dado o detalhamento do banco, os recursos serão
destinados à construção de seis parques nos municípios de Caldeirão Grande do
Piauí e Marcolândia Piauí, denominados Complexo Eólico Chapada do Piauí II,
além de financiar também o parque Morro dos Ventos II, no nos municípios de
João Câmara e Parazinho, no Rio Grande do Norte.
No Parque Chapada do Piauí II, os recursos
aprovados para os parques eólicos chegam ao valor de R$ 338 milhões e
funcionarão como são empréstimo-ponte, isto é um tipo de empréstimo de curto
prazo destinado a preencher a lacuna entre dois empréstimos de longo prazo de
financiamento.
A operação ainda encontra-se em análise no banco e
a aprovação do empréstimo contribuirá para a execução dos investimentos até a
conclusão do processo no BNDES, informou o banco.
Esses parques terão capacidade de geração de 172,4
MW e serão conectados ao Sistema de Interligado Nacional (SIN). O complexo
eólico contará com 100 areogeradores fornecidos pela GE e criará 2.750 empregos
diretos e indiretos durante as obras, segundo informações apuradas pela
instituição de fomento.
Energia eólica é fonte renovável e sua utilização exige um conhecimento dos ventos
A energia eólica, produzida a partir da força dos
ventos, é abundante, renovável, limpa e disponível em muitos lugares. Essa
energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é
captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A
quantidade de energia transferida é função da densidade do ar, da área coberta
pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
A avaliação técnica do potencial eólico exige um
conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse
comportamento - que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região
- são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter
esses dados, é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime
dos ventos na localidade do empreendimento. Entre eles pode- -se citar o
relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da
região.
De acordo com a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), o Brasil possui 248 megawatts (MW) de capacidade instalada de
energia eólica, derivados de dezesseis empreendimentos em operação. O Atlas do
Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pelo Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica (Cepel), mostra um potencial bruto de 143,5 GW, o que torna a energia
eólica uma alternativa importante para a diversificação de geração de
eletricidade no País. Complexo na Chapada do Araripe gerará 3 mil empregos.
Edição Jornal da
Parnaíba
Por Francicleiton Cardoso/Portal O Dia
2 comentários:
Cade a conclusao da segunda etapa dos tabuleiros litoraneos???? Wilson, faca um reportagem mostrando o atual estagio das obras . No ano passado o diretor do DNOCS veio a PHB afirmando que as obras seriam concluida dentro de um ano . Bem, ja fazem um ano e meio . Cade a conclusao do nosso perimetro irrigado se esse era pra ter sido cocluido em 2009?
Ate quando vamos escutar dos sudestinos que domos uns mortos de fome?Cade a conclusao da segunda etapa dos tabuleitos litoraneos??? Presidente Dilma, queremos ter dignidade e nao ficar dependendo de assistencia publica pra sempre. CADE O NOSSO PERIMETRO IRRIGADO???
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