Uma Audiência Pública realizada nessa terça-feira
(28) no auditório da Universidade Federal do Piauí (UFPI), na cidade de
Parnaíba, mobilizou a comunidade sobre o empreendimento do condomínio de luxo e
resort, do grupo Pure Resort, que poderá ser construindo na Comunidade de Pedra
do Sal/PI.
A audiência pública é um espaço previsto por lei em
que o órgão Ambiental do Estado deve realizar; nesse caso, a Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (SEMAR/PI).
Esse deveria ter sido o momento da população obter
informações sobre o projeto do condomínio de luxo e do “Resort”, no entanto, o
que se viu foram apresentações em linguagens muito técnicas feita pelos
empreendedores, tanto do projeto arquitetônico como do relatório de impacto
ambiental; o relatório deve subsidiar uma possível licença juntos aos órgãos
ambientais: SEMAR/PI e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).
Estiveram presentes diversas instituições públicas
e privadas como: Prefeitura Municipal de Parnaíba, ICMBio, Secretaria do
Patrimônio da União (SPU), Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), Superintendência Municipal de Turismo de Parnaíba. Estiveram presentes
também as associações locais de Pedra do Sal, ONGs como a CARE Brasil, Comissão
Ilha Ativa (CIA), Instituto Tartarugas do Delta (ITD) entre outras.
A Audiência Pública é o último passo para que
aconteça a liberação da licença prévia ao empreendimento e tem o papel de
informar à população sobre o projeto, concedendo a eles a oportunidade de
expressar suas opiniões e tirar dúvidas que devem ser esclarecidas pelos
representantes do Pure Resort, porém esse espaço ficou cheio de lacunas e
dúvidas entre os presentes, devido à falta de respostas efetivas.
Segundo o turismólogo Luciano Galeno, a
apresentação não possibilitou grandes esclarecimento para os presentes: “A
maneira técnica que foram repassadas as informações não favoreceu uma discussão
justa entre comunidade e empreendedores, uma vez que não houve clareza na apresentação,
onde fosse possível formular um posicionamento com maior certeza”, comenta.
“Com 45 questionamentos vindo de pesquisadores e
comunitários, o que se pode ver, foi uma falta de transparência nos repasses
das informações, ficando evidente a falta de diálogo com a comunidade”,
complementou o turismólogo.
A comunidade presente, se sente preocupada como a
maneira que vai ser implantado o empreendimento, uma vez que a área apresenta
inúmeros cajueirais, lagoas naturais, murici entre outros recursos, de onde
tiram seu sustento.
“Hoje tivemos a exatidão da área onde será
implantado o empreendimento, é uma área utilizada não apenas pelos moradores da
Pedra do Sal, mas a população de Ilha Grande e Parnaíba, também retiram
recursos do local, agora é hora de unir forças e lutar pelo nosso espaço”
comenta um morador da comunidade.
Na ocasião foi colocado que o empreendimento já
tinha iniciado a obra de acesso com a construção da estrada que, no entanto não
tinha licença para ser construída, fato que fez o ICMBio, embargar a obra.
Neste contexto, percebe-se o suposto conceito de respeitar as questões
ambientais vendidas pelos empreendedores.
Outro ponto nesta audiência, que merece atenção,
foi a inércia do órgão ambiental em disponibilizar os relatórios de estudos de impactos
ambientais, no qual foram entregues somente aos comunitários e associações no
momento da audiência pública.
A inércia da SEMAR e falta dos esclarecimentos
necessários às duvidas de todos os presentes, fez com que fosse encaminhada a
realização de uma nova audiência pública e, que esta seja feita na comunidade
de Pedra do Sal, exigência dos moradores locais. Ficou definido também, de
forma paralela, que um grupo de pesquisadores e estudiosos irá estudar com
profunfidade os relatórios produzidos pelos empreendedores, no intuito de
apoiar a comunidade nas suas escolhas, seja pela aprovação ou na recusa do
empreendimento, fato esse já exposto nesta primeira audiência, onde eles
disseram não ao condomínio e resort “luxo natural”.
Com informações da Comissão Ilha Ativa




12 comentários:
Nao queremos trabalhar. Nao queremos estudar. Queremos bolsa familia. Queremos ouvir dos sudestinos que somos vagabundo sustentatos pelo governo. QUEREMOS VIVER DE ASSISTENCIA PUBLICA.
O governo federal deveria proibir bolsa familia em Parnaiba.
Nao keremos que parnaiba avance . Keremos continuar mandando gente pra favelas de Brasilia. Keremos vender rede em sao paulo . Preferimos vender rede s em sao paulo que estudarmos e nos qualificarmos pro mercado de trabalho.
NAO E A TOA , que os sudestinos estao de saco cheio de ficar recebendo nordestinos la.
Deu pra notar que Parnaíba nunca vai ter nada. Vai continuar sendo 0 em questão de turismo. Sua única praia mais parece um lixão, e o empreendimento que poderia mudar essa visão estar sendo barrada por meia duzia de pessoas. Parabéns parnaibanos.
Esse mesmo grupo já vem fazendo com que o município de Ilha Grande também não se desenvolva. Colocaram tantos obstáculos, tantas exigências que o Porto dos Tatus ficou inviabilizado.
Estão pensado em separar o norte e nordeste, do sul e sudeste, e fazer um lago do estado de Minas. O que voces acham?
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027104317AAWkh17
So quero saber, se as ONGs vao patrocinar o bolsa família também?? Os sudestinos estão cansados. Eu tenho certeza absoluta que o Ceara e nem a Bahia vao sustentar o Piaui principalmente e nem o povo da Pedra do Sal, que não representa nem 10% a populaça de Parnaiba.
O lugar ja nao produz nada. O mais engracado e que o povo do lugar que assitencia medica, quer escolas, quer isso e aquilo. Quem vai pagar ????? Quem ?????? O Papai Noel????
Sera que dinheiro cai do seu????? Eu ja não ajudava as ONGs e depois dessas, podem e pedir dinheiro pra isso e pra aquilo, que vou ignorar. To cheio disso.
Nao se pode colocar nada nessa cidade.
O Ecocity era muito grande, foi embargado. O resort urbano no centro era maior que uma palmeira, foi embargado. O pure resort, que e menor e procura se adequar as novas ambientais, algumas pessoas querem o embargo.
Querem a posse de terra pra depois vender, igual as casas do minha casa minha vida que o povo "coitadinho" esta vendendo. Que foi que financiou mesmo?????????
Palmeira da discórdia impede investimentos de 25 milhões em Parnaíba
http://jornaldaparnaiba.blogspot.com/2011/06/palmeira-da-discordia-impede.html
Só tem promessa no Piauí não fazer nada pra inverte, aparecer quer o governo não quer que o estado vai pra frente, ai ficar jogador para varia lugar, nunca vai pra frente o estado, tinha quer tem várias indústria para dar empregos para essa pessoas, ai o governo não sede área para nada, é o povo sem trabalho, poriso quer o povo vai para outros estados para trabalhar, porque o governo do estado não ajuda a melhorar, tem quer ter fábricas e indústria pra cresce o estado, dar empregos para o seu povo, não tem nada, porque não quer, ai ficar o estado precisado de emprego para as pessoas.
Tem gente quer não precisar pegar bolsas família, isso tinha quer olhar, o povo precisar e trabalhou, educação, saúde e segurança é o governou do estado não olha isso parecem.
O povo tem quer cobrar tudo quer merecem, todo mundo precisa de trabalho, educação, saúde e segurança, o povo tem quer abrir a boca não ficar calado, é um estado quer não vai pra frete, o governo do estado tem quer olhar mais o quer a população quer, não só espera o governo federal mais o governo tem quer domar atitudes também, agora ficar sem fazer nada, tem quer arrumar empregos para o povo, colocar indústria é fábrica no estado.
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