Advogados do candidato a reeleição do governo do
estado, Zé Filho, entraram com ação alegando abuso de poder político e pedem
cassação de Wellington.
A assessoria jurídica da coligação Piauí no Coração
ingressou, nesta quarta-feira, com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do
Piauí (TRE-PI) pedindo a cassação dos registros de candidatura de Wellington
Dias (PT) e Margarete Coelho (PP). Os advogados de Zé Filho (PMDB) e Silvio
Mendes (PSDB) apontam abuso de poder político no município de Cocal da Estação.
Na cidade, localizada 280 quilômetros ao Norte de
Teresina, a assessoria jurídica da coligação
Piauí no Coração constatou que
cisternas entregues pelo Governo Federal à administração municipal para serem
repassadas para a população carente estavam acondicionadas em uma propriedade
particular pertencente ao irmão do prefeito Rubens Vieira repleta de propaganda
eleitoral dos candidatos do PT e do PP.
“As cisternas estavam em um terreno onde há
propaganda ostensiva dos candidatos da coligação ‘A vitória com a força do
povo’, em uma tentativa de vincular a entrega das cisternas à propaganda
política de Wellington Dias e Margarete Coelho. Isso é proibido por lei e
configura abuso do poder político”, argumentou Emmanuel Fonseca, um dos
advogados de Zé Filho e Silvio Mendes.
De acordo com o advogado Emmanuel Fonseca, os
candidatos estão abusando do poder político ao colocarem cisternas vindas do
Ministério das Cidades em uma propriedade privada do irmão do prefeito e na
escola municipal infantil Lourdinha Simeão, onde constariam propaganda de
Wellington Dias e Margarete Coelho, vinculando a candidatura dos dois à entrega
de cisternas.
No local, constam pinturas de muros e cavaletes dos
candidatos. "É notório o apoio político do prefeito à candidatura dos
dois. Eles estão se apropriando de bens públicos oriundos de um programa do
governo federal, com o intuito de alavancar as candidaturas, entregando as
cisternas ao mesmo tempo em que pedem votos", declarou o advogado Emmanuel
Fonseca.
O advogado afirmou que a ação deve ser julgada pelo
corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) e pode acarretar na
cassação dos registros de candidatura e multa de R$ 20 mil para cada um, além
da inelegibilidade por oito anos.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
Curta nossa fanpage no Facebook









Nenhum comentário:
Postar um comentário