MPF denuncia 13 por corrupção em obra de porto de
Luís Correia; Obras foram iniciadas em 1976 e que já consumiram mais de R$ 390
milhões; Réus são acusados de peculato, associação criminosa e fraude em
licitação.
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Obras do Porto de Luis Correia |
Treze pessoas, entre empresários e ex-agentes
públicos, foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI)
em razão de crimes cometidos durante as duas etapas da construção do Porto
Marítimo de Luís Correia, obra iniciada em 1976 e que já consumiu mais de R$
390 milhões. Na ação, os réus são acusados de peculato, corrupção ativa,
associação criminosa e fraudes em licitações.
A ação penal tem como base investigação da Polícia
Federal e relatórios de auditoria produzidos pela Secretaria de Controle
Interno da Presidência da República (CISET). O Relatório nº 24/2010 da CISET
apresentou as conclusões da ação de controle realizada na Secretaria de
Transportes do Estado do Piauí (Setrans) com objetivo de fiscalizar o Convênio
nº003/2007 e o Termo de Compromisso SEP/PR nº 003/2009.
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As constatações da CISET foram confirmadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal que indiciou os réus em seu relatório final. Além delas, o relatório da PF apontou o prejuízo de mais de R$ 5 milhões em razão de pagamentos por obras não executadas e outros indevidos ocasionados por reajustamentos e ressaltou a péssima qualidade do material empregado na obra.
As constatações da CISET foram confirmadas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal que indiciou os réus em seu relatório final. Além delas, o relatório da PF apontou o prejuízo de mais de R$ 5 milhões em razão de pagamentos por obras não executadas e outros indevidos ocasionados por reajustamentos e ressaltou a péssima qualidade do material empregado na obra.
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Procuradores da República Kelston Pinheiro Lages, um dos autores da ação do MPF |
O prejuízo, segundo o MPF, é ainda maior porque de acordo com os relatórios
apresentados o que foi realizado efetivamente não tem utilidade nenhuma. A ação
do MPF foi ajuizada pelos procuradores da República Kelston Pinheiro Lages e
Carlos Wagner Barbosa Guimarães.
Ação de Improbidade
Pelos mesmos fatos, já tramita na Justiça Federal
uma ação de improbidade administrativa que busca ressarcir os cofres públicos
em R$ 12 milhões. A Justiça Federal deferiu pedido de liminar do MPF
determinando a indisponibilidade dos bens dos réus como forma de garantir, no
caso do acolhimento dos pedidos do MPF, o ressarcimento dos valores mal
aplicados e desviados.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
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Com informações do Ministério Público Federal e G1 PI
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