| Vereadores Antônio Diniz e Fátima Carmino |
Requerimento de autoria do vereador Antônio Diniz,
aprovado ontem à noite, solicita que seja determinado à Secretaria Municipal
competente, o planejamento quanto à possibilidade da Prefeitura dispor de
espaço físico, equipamentos e instrutores, a fim de que sejam ministradas
oficinas de música para crianças e adolescentes, matriculados na rede municipal
de ensino.
Segundo Diniz, o intuito é que seja criada
oficialmente a Banda de Música Municipal Mirim, objetivando proporcionar aos
jovens adolescentes a prática da música como forma também de afastá-los da
ociosidade e demais riscos sociais, investimento positivamente no futuro de
cada um.
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| Banda Municipal Simplício Dias da Silva |
Em aparte, a vereadora Fátima Carmino reconheceu a
importância da proposição, mas questionou a atribuição de mais uma função para
a banda municipal que, segundo ela, é mal remunerada, fato que contribui
para baixa autoestima de seus integrantes. Ela lembrou da proposta que fez ano
passado, reivindicando a melhoria salarial para os músicos, por se tratar de
uma banda centenária, que tem história. “Reivindicamos
melhoria salarial pelo valor da banda. É um patrimônio, tombado em 2007. Qual o
valor que se dá a uma banda de 103 anos? São só 30 pessoas, por que não se
valoriza? Eles não foram chamados para uma reunião sequer, sobre o assunto”,
enfatizou a vereadora, fazendo referência ao fato de haver sido aprovado na
sessão da noite anterior um aumento salarial “de mais de mil reais a alguém que ganha 4 mil” (Projeto do
Executivo criando cargos em comissão e dispondo sobre remuneração de Secretário
Executivo de Fundo). “Não foi justo para
com a banda”.
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O vereador Gerivaldo Benício, usando da palavra,
disse ficar preocupado com a comparação da vereadora Fátima, ao lembrar do
aumento salarial dado a um cargo técnico (Secretário Executivo de Fundo),
comparando com salários de músicos, que não são servidores efetivos, ganham por
portarias e a maioria é de aposentados da policia. Gerivaldo, lembrando que
tanto a vereadora Fátima Carmino quanto o esposo, Francisco Dourado, estiveram
na Secretaria da Cultura, tiveram oportunidade, perguntou se à época ela havia
apresentado alguma reivindicação de aumento salarial ou foi somente quando se
tornou vereadora.
A vereadora respondeu que sim. Chegou a conversar sobre o assunto como
então vice-prefeito Florentino Neto, mas não obteve resposta. E lembrou que
foi na sua gestão de secretária o período em que a Banda Municipal ganhou novos
uniformes e novos instrumentos, experimentando um sensível processo de
modernização.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Por
Bernardo Silva
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