A Booth Line contribuiu para que
o Piauí alcançasse a 7ª posição entre os estados brasileiros, em valores
exportados, tornando a cidade de Parnaíba uma das principais do norte e
nordeste do País.
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Sede da companhia de navegação inglesa Booth Line em Parnaíba, onde hoje é o Armazém Paraíba. (Foto: Acervo: Edilson Moraes Brito)
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A companhia de navegação inglesa Booth
Line foi fundada em 1866 como Alfred Booth & Co para
prestar serviços para as regiões norte e nordeste do Brasil,
incluindo a Amazônia. Em 1881, a Booth Steamship Co. foi
formada. Em 1901, a Booth e a Singlehurst's Red Cross Lineforam
fundidas numa única empresa com o nome de Booth Steamship Co.(1901), Ltd.
Ao mesmo tempo, para organizar as operações de reboque e de barcaças no rio
Amazonas, a Booth & Co. foi formada e estas pequenas unidades
transferidas para essa empresa. Em 1911 aIquitos SS Co. e sua
frota foi absorvida pela Booth SS Co. Em 1946, a Booth Line foi
vendida para o grupo de empresas Vestey Group e, em 1975, todos os
navios do grupo foram reunidos na Blue Star Ship Management Ltd, deixando
de existir a Booth Line como uma entidade separada.
Entre os navios da Booth Line que fizeram a linha entre a Inglaterra e o norte do Brasil, vale registrar o de nome Gregory (2), que naufragou na barra de Tutóia, no estado do Maranhão (Brasil), em 1920. O Gregory (2), de 2.030 toneladas, foi construído em 1891 e adquirido com o nome de Creswell, em 1899, da JE Bowser (Newcastle), ocasião em que foi rebatizado. Em 1907, foi transferido para a Iquitos SS Co. e, em 1911, retornou para a Booth Line.
A empresa contribuiu fortemente
para o desenvolvimento da economia piauiense e maranhense no final do
século XIX e início do XX em especial a cidade de Parnaíba. Nesse período, suas
atividades de importação e exportação contribuíram de forma
significativa para que o estado do Piauí alcançasse a
sétima colocação entre os estados brasileiros, em valores exportados,
tornando a cidade de Parnaíba uma das principais do norte e nordeste do País.
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2 comentários:
E parnaiba nao poderia fazer pequenas embarcacoes novamente?
Nossa! Bastante impressionado em ver alguém se importando com a história da cidade. Tão bom seria se as pessoas se importassem com a cidade a ponto de buscarem sua história. Acho que assim a cidade cresceria mais, principalmente no que diz a cultura, podendo melhorar a autoestima dos cidadão e quiçá fortalecer até a economia. Boa reportagem! Parabéns ao autor.
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