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José do Egito, presidente Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Piauí (TJD-PI) |
Sem procuradores, TJD-PI atrasa julgamento de
incidente com torcidas. Casos da primeira rodada do Campeonato Piauiense de
2014 ainda não foram julgados e tribunal deve renovar quadros nesta
sexta-feira. Presidente garante que atraso não compromete competição.
Pelo menos três casos que poderiam acarretar perda
de mando de campo para clubes no Campeonato Piauiense estão com julgamentos
atrasados no Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Piauí (TJD-PI). Um dos
casos, em que torcedores do River-PI são suspeitos de jogar pedras no
ônibus do Parnahyba em Teresina, é relativo à primeira rodada do Campeonato,
que aconteceu no dia 26 de janeiro, há quase dois meses.
O presidente do tribunal, José do Egito, garante,
no entanto, que as ausências dos procuradores, que alegaram problemas de saúde,
não afetam o andamento da competição e que os clubes que tiveram torcidas
envolvidas nestes três casos deverão ser punidos porque já são reincidentes,
mas não deve haver perda de mando de campo.
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- Preferimos aplicar punições pecuniárias elevadas
a determinar perda de mando de campo porque isso vai representar problemas para
a continuidade normal do campeonato, já que temos carência de praças esportivas
para o futebol profissional. Também não acredito que reverter a pena em cestas
básicas resolva o problema - explicou José do Egito.
Nesta sexta-feira, o pleno do tribunal deve se
reunir na FFP (Federação de Futebol do Piauí) para determinar a renovação dos
quadros da casa e dar celeridade aos julgamentos. Outros casos, além do que
aconteceu em Teresina, foram registrados nas súmulas dos árbitros. Devem ser
analisados os casos de arremesso de objetos ao gramado nas partidas entre
Cori-Sabbá e Parnahyba, em Floriano, pela terceira rodada, e Barras e Piauí, na
semifinal do primeiro turno em Barras, no último final de semana.
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Miguel Bezerra Neto |
Indignação: A respeito dos julgamentos que não
estão sendo realizados pelo TJD-PI e das praças de esportes do Piauí, veja nota
onde postada em seu Facebook pelo advogado e secretário do conselho
deliberativo do Parnahyba Sport Club, Miguel Bezerra Neto: “Vejam que
absurdo: pelo fato de não haver praças esportivas, não se pode aplicar a pena
da perda do mando de campo. Portanto, aqui no nosso futebol, vale tudo.
Entramos com uma representação (depois vou postar a peça) contra o River e a
Esporão do Galo, pedindo punição severa sobre os incidentes acontecidos no jogo
River x Parnahyba. Até agora nada. Revoltante. Justiça tardia vira injustiça,
beneficia infrator.”
Edição do Jornal da Parnaíba | Com
informações adicionais de Marco Freitas/G1-Teresina
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