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| Luiz Uirajá Gaspar Pontes e sua esposa Maria de Nazaré da Mota Silva na carceragem da PF |
As três pessoas acusadas de estelionato que
fraudavam os seguros do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e seguro
DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) em
Parnaíba, Buriti dos Lopes e Teresina, chegaram ao litoral por volta de 1h da
madrugada desta quarta-feira, dia 05.
Dois veículos da Polícia Federal trouxeram Luiz Uirajá Gaspar Pontes que é
bacharel em Direito, sua esposa Maria de
Nazaré da Mota Silva e a irmã dela, Francinele
da Mota Silva. A quadrilha foi presa em Teresina na manhã desta
terça-feira (04) pela Polícia Federal que cumpriu os mandados
expedidos pela Justiça de Buriti dos Lopes.
Ainda na delegacia da PF em Parnaíba, os acusados
foram examinados pelo perito e seguiram para dar entrada na Penitenciária Mista
de Parnaíba, Juiz João Nonon de Fontes Ibiapina, onde ficarão à disposição da
Justiça.
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| Luiz Uirajá Gaspar Pontes e sua esposa Maria de Nazaré da Mota Silva dando entrada na Delegacia da PF de Parnaíba |
Luiz Uirajá
pontes foi radialista em Parnaíba e já era procurado:
O acusado, há cerca de 15 anos, fez programa de
rádio em várias emissoras comunitárias da região e era conhecido apenas como
Luiz Pontes. No ano de 2013 a polícia já havia iniciado as investigações
após muitas solicitações do INSS para instauração de inquérito para apurar
benefícios fraudulentos, principalmente de pensão por morte dos assegurados. As
investigações dão conta de que os segurados tinham contratos de empresas
ligadas a Luiz Uirajá.
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| Foram usadas duas viaturas da PF para trazer a quadrilha para a delegacia da Polícia Federal de Parnaíba |
O investigado já tinha mandado de prisão contra ele
por participação em fraude do seguro DPVAT e INSS em Parnaíba, bem como também
esteve envolvido em uma operação da Polícia Civil em 2011. Luiz Pontes foi
solto e sua prisão novamente decretada, porém o acusado já havia fugido. Há
poucas semanas, ele foi localizado e monitorado pela Polícia Federal que atuou
com 12 agentes comandados pelo delegado Marcos Roberto.
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| A Polícia Federal atuou com 12 agentes comandados pelo delegado Marcos Roberto |
A quadrilha criava empresas e funcionários fantasmas
em nome de pessoas que não existiam
A atuação da quadrilha consistia em criar empresas
e funcionários fantasmas. A partir daí uma pessoa, que não existia, era
contratada pela empresa que recolhia no INSS o teto máximo da previdência.
Também era feito o casamento de uma mulher com a pessoa fictícia, que por sua vez morria e a mulher dava entrada no pedido de pensão por morte ou no seguro DPVAT quando inventavam que era morte por acidente de trânsito.
Também era feito o casamento de uma mulher com a pessoa fictícia, que por sua vez morria e a mulher dava entrada no pedido de pensão por morte ou no seguro DPVAT quando inventavam que era morte por acidente de trânsito.
Prisão:
As pessoas foram detidas em uma residência no
bairro Piçarreira, em Teresina e na casa dos acusados foram apreendidos muitos
documentos que podem ter sido usados na fraude. Na papelada foram encontrados
processo de concessão de benefício, formulários de CTPS (Carteira de Trabalho e
Previdência Social) em branco, que ainda não se sabe se é original ou
falsificado.
Edição do Jornal da Parnaíba | Por Francisco Brandão/Proparnaiba
Edição do Jornal da Parnaíba | Por Francisco Brandão/Proparnaiba




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