![]() |
Cajueiro plantando por Humberto de Campos em Parnaíba |
Humberto de Campos Veras publicou o primeiro livro em 1910, a
coletânea de versos Poeira. Em 1912 transfere-se para o Rio de
Janeiro, onde trabalha no jornal O Imparcial, ao lado de figuras ilustres
como Rui Barbosa, José Veríssimo, Vicente de Carvalho e João Ribeiro.
Usando o pseudônimo de Conselheiro X. X., Campos passa a assinar contos e crônicas, depois reunidos em vários volumes. Assinava também como Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. Em 1923, passa a escrever a coluna de crítica literária do Correio da Manhã.
Publica seu livro mais célebre em 1933: Memórias, crônica dos
começos de sua vida. Diário secreto, de publicação póstuma, provocou grande
escândalo pela irreverência e malícia em relação a seus contemporâneos.
Autodidata e poeta neoparnasiano, Humberto de Campos (foto ao lado) fez parte do grupo da fase anterior à Semana de 1922. Também produziu crítica literária. Mas foi, principalmente, cronista.
Edição do Jornal da
Parnaíba
Bonde
Nenhum comentário:
Postar um comentário