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Pesquisa foi realizada pelo Sinpolpi. Na foto, o presidente do sindicato, Cristiano Ribeiro |
Piauí registrou 44 homicídios dolosos em abril; 13
casos a mais do que março. O interior e o litoral tiveram mais crimes do que a
Capital. Foram 25 casos contra 19 em Teresina.
Em Parnaíba, por exemplo, que em 90% das pesquisas
do Sinpolpi é a segunda cidade mais violenta do Estado, perdendo apenas para a
capital, Teresina, há delegacia que só funciona durante o dia. No período da
noite onde a violência mais cresce, a delegacia tem as portas fechadas por
falta de policiais.
Pesquisa mensal realizada pelo Sindicato dos
Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi) mostra que no mês
passado 44 pessoas foram assassinadas a golpes de faca, disparos de armas de
fogo ou outros instrumentos. Em números absolutos, abril registrou 13
homicídios a mais do que o mês de março cujo total foi de 31 assassinatos. Como
já vinha sendo registrado em algumas pesquisas anteriores, o interior e o
litoral tiveram mais crimes do que a Capital. Foram 25 casos contra 19 em
Teresina.
Como a pesquisa é com base nas publicações dos
portais, impressos e TVs do Estado, a decisão da Delegacia Geral pode ter
influenciado na redução no numero de assassinatos na Capital em detrimento do
interior e litoral.
Ainda com relação aos dados de abril, a cidade mais
violenta excluindo Teresina foi Miguel Alves onde um assalto a banco resultou na
morte de quatro pessoas, sendo uma delas o gerente da instituição financeira e
três acusados de praticarem o assalto.
Mais da metade dos assassinatos (24) foram
praticados com armas de fogo; 15 aconteceram com a arma branca (faca, facão,
foice ou punhal), sendo o instrumento do crime e em sete casos as vítimas foram
mortas por outros instrumentos, como pedaços de pau. A diferença entre o número
de crimes e o de armas se deve ao fato de que alguns delitos foram praticados
com mais de um instrumento.
A pesquisa também mostrou que mais de um terço das
vítimas já tinham passagens ou eram procuradas pela Polícia por práticas de
delitos. Em sete casos as vítimas eram detentos ou ex-detentos e em cinco, as
ocupações delas nas matérias publicadas apontavam como traficantes ou
assaltantes. Esse número poderá ser ainda maior se for levado em consideração
que em seis dos 44 casos registrados, não foi possível descobrir a ocupação das
vítimas.
Para Cristiano Ribeiro, os números refletem a falta
de compromisso do Governo do Estado para com a segurança do cidadão piauiense.
O sindicalista lembra que em recente viagens a municípios como Parnaíba e Pedro
II, ficou constatado que falta estrutura para os policias desempenharem as suas
funções constitucionais.
Em Parnaíba, por exemplo, que em 90% das pesquisas
do Sinpolpi é a segunda cidade mais violenta do Estado, há delegacia que só
funciona durante o dia. No período da noite onde a violência mais cresce, a
delegacia tem as portas fechadas por falta de policiais.
Edição: jornaldaparnaiba.com | Fonte: Com informações
da Assessoria
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