| Sinuosidades e praias são impecílios a enfrentar |
As sinuosidades do rio Parnaíba, assim como a
formação de praias e a falta de mata ciliar em alguns trechos, são empecilhos a
serem enfrentados para tornar o rio Parnaíba totalmente navegável, visando,
principalmente, o escoamento da produção de grãos da região dos cerrados. O
assunto foi tema de discussão em encontro realizado na manhã desta sexta-feira
(14), no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi).
Na ocasião, o consórcio empresarial
Hidrotopo-Dzeta, responsável pela elaboração do EVETEA - Estudo de Viabilidade
Técnico-Econômica e Ambiental para Hidrovia dos Rios Parnaíba e Balsas,
apresentou o resultado de uma das atividades preliminares, a inspeção conjunta
realizada no dia anterior em um sobrevoo pela extensão do Velho Monge.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Dalton
Macambira, entregou aos representantes do consórcio Hidrotopo-Dzeta um estudo
feito pela Secretaria sobre todo o curso do rio Parnaíba, inclusive dos bancos
de areia, obstáculos à navegabilidade. “São informações que podem ser
utilizadas pelo DNIT, contratante da obra”, pontuou Macambira.
Mais de R$ 5 milhões do Programa de Aceleração do
Crescimento serão destinados à realização do Estudo de Viabilidade
Técnico-Econômica e Ambiental da Hidrovia do Parnaíba, que deverá ser concluído
no prazo de até 300 dias.
O superintendente da AHINOR (Administração das
Hidrovias do Nordeste), Antônio Lobato Valente, apresentou o cronograma de
trabalho, onde consta a produção de projetos de dragagem, derrocagem,
sinalização e balizamento do rio, contemplando levantamentos de portos e
estruturas físicas existentes, pesquisa de cargas, dentre outros. O diretor de
Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Adão Proença, enfatizou que o estudo levará
em conta os demais potenciais do rio Parnaíba, como a pesca e a irrigação para
minimizar os possíveis impactos ambientais e sociais.
O deputado federal Jesus Rodrigues (PT), que
participou do sobrevoo e da reunião, chamou atenção para um ponto que considera
de grande importância: a demanda por mão-de-obra qualificada para trabalhar na
hidrovia. “Esse é um aspecto que não pode ser desprezado. De toda forma, estou
me colocando à disposição para que esse projeto seja levado adiante”, pontuou.
Edição: Jornal da Parnaíba | Por Vanessa Mendonça
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