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Presidente Dilma Rousseff |
O governo federal vem enfrentando grandes
dificuldades para tocar os investimentos em infraestrutura de transportes e com
isso o governo decidiu adotar nova estratégia e entregar alguns dos
empreendimentos mais rentáveis à iniciativa privada. A presidente Dilma
Rousseff anuncia nesta quarta-feira (14) um pacote de concessões em rodovias e
ferrovias que será composto por empreendimentos que até então estavam no
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a maioria deles para serem tocados
pelo governo.
Piauí fica de fora do pacote de investimentos do
governo Dilma
Com problemas históricos em vários trechos
estaduais e nas rodovias e ferrovias federais, como há anos à espera de
recursos para conclusão do Porto de Luis Correia e a construção de novas rotas
para fazer a economia piauiense avançar por caminhos mais seguros e competitivos,
o PIAUÍ ficou de fora da primeira etapa do pacote de concessões para incentivar
investimentos na infraestrutura do País.
Anunciado pela presidente Dilma Rousseff, ontem em
Brasília, o denominado Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação
de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias.
Desse total, informou o ministro dos Transportes,
Paulo Passos, R$ 42,5 bilhões devem ser aplicados na duplicação de cerca de 5,7
mil quilômetros de rodovias e R$ 91 bilhões, na reforma e construção de 10 mil
quilômetros de ferrovias ao longo dos próximos 25 anos. Além dos trechos que
serão duplicados, outros 1.800 quilômetros de estradas já prontas pelo governo
serão concedidos para empresas privadas fazerem a operação, manutenção e
gestão. Nenhum centavo foi destinado ao estado do Piauí, um dos mais pobres e
carentes em infraestrutura e que deu uma das maiores votações em todas a
eleições do Partido dos Trabalhadores.
Desigualdade continua
No Nordeste, o programa prevê apenas a duplicação
da rodovia BR-101, na Bahia, entre Salvador, Itabuna e Porto Seguro, e a
construção de uma ferrovia ligando Salvador a Recife, em Pernambuco e outra
entre Belém, no Pará e Açailândia, no Maranhão, já que o Piauí e Ceará ficaram
de fora no programa.
Veja no mapa abaixo que o Piauí fica de fora do
programa do Governo
Da editoria do Jornal da Parnaíba
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