Instituição admite que burocracia atrasou aluguel
de outra residência universitária e quer solução até 8 de março. A reforma da
residência universitária do campus de Parnaíba da Universidade Federal do Piauí
- UFPI - deveria ser motivo só de comemoração. Entretanto, um grupo
de estudantes reclama que não foi cedido outro imóvel para que eles
morassem enquanto as obras acontecem. São nove alunos que continuam em meio ao
trabalho dos pedreiros. A instituição admite o problema e alega entraves
burocráticos para resolver a questão.
Enquanto alguns estudantes estão viajando por conta
das férias, outros que dependem da residência foram para a casa de amigos em
Parnaíba. Mas nove acadêmicos que não têm para onde ir recusaram a oferta da
direção do campus para ocuparem duas salas de aula como dormitório.
Danúbio contou ao Cidadeverde.com que a UFPI chegou
a convidar os estudantes para visitar imóveis que poderiam ser alugados
enquanto ocorre a reforma, o que não aconteceu.
"A reforma foi iniciada há umas três semanas.
Paredes estão sendo destruídas, vigas estão sendo levantadas, lages
construídas, tudo isso sendo feito enquanto ainda estamos aqui. Não há
mais energia na casa, com exceção da sala de estudos. Não há luz nos banheiros,
na cozinha, nos quartos. Os banheiros não funcionam, canos estão entupidos.
Sem falar no risco de acidentes devido a obra. O prédio é antigo, é infestado
de baratas e cupins, estamos iluminando a casa por meio de ‘gatos’",
acrescenta.
Procurada pelo Cidadeverde.com, a UFPI em Teresina
informou que existem duas salas hoje ocupadas por nove dos 40 alunos da
residência universitária de Parnaíba. De acordo com informações do diretor
do campus, José Duarte Baluz, o imóvel provisório não foi alugado porque ainda
é aguardada a nota de empenho para que o contrato de aluguel seja feito.
Baluz acredita que até 8 de março, data marcada
para a retomada das aulas (e quando mais estudantes de outras cidades devem
retornar para a residência universitária), o prédio que servirá de residência
temporária esteja locado.
Ainda segundo a UFPI, a reforma deve durar três
meses e envolve intervenções nas instalações elétricas, pintura, entre outras.
O prédio também será dividido em alas feminina e masculina.
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Jornal da Parnaíba | Fábio Lima/Cidade Verde
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