
Família afirma ter solicitado conserto de fio que
causou morte de criança.
Uma equipe de técnicos da Eletrobras Distribuição Piauí foi enviada a Parnaíba para averiguar as causas do acidente que provocou a morte de Sara Evelyn Neves de Sousa, de um ano e oito meses. A criança morreu eletrocutada na terça-feira (24), após pisar em um fio de alta tensão.
Uma equipe de técnicos da Eletrobras Distribuição Piauí foi enviada a Parnaíba para averiguar as causas do acidente que provocou a morte de Sara Evelyn Neves de Sousa, de um ano e oito meses. A criança morreu eletrocutada na terça-feira (24), após pisar em um fio de alta tensão.
Os técnicos retornam hoje para Teresina. O relatório que aponta as reais causas do acidente deve ficar pronto até o final do dia. No entanto, algumas possibilidades são apontadas.
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Segundo a assessoria de comunicação da Eletrobras, é provável que o acidente tenha sido causado pelo rompimento do ramal de ligação, o fio que fica entre o poste a residência.
“No nosso sistema, alguns cabos de alta tensão quando rompem são desligados automaticamente para evitar acidentes. Mas no caso em questão, provavelmente quebrou o ramal de ligação e não tínhamos como saber, porque esse tipo de cabo não interfere diretamente no sistema da Eletrobras”, explica.
Em casos como este, a Eletrobras explica que a quebra do fio deve ser informado pelo próprio consumidor. A família de Evelyn alega que por várias vezes foi solicitado o conserto do cabo, mas a Eletrobrás nega tal informação. Segundo a assessoria, só há um registro da solicitação do conserto.
Acidente
Esse é o segundo acidente grave que envolve a rede de energia elétrica da Eletrobras em menos de quatro meses. Em outubro do ano passado, a jovem Ana Carolina morreu eletrocutada quando passava ao lado de um poste de iluminação pública na Avenida Presidente Kennedy, em Teresina.
O inquérito do caso apontou que a jovem foi morta devido a um erro da Eletrobras, que não fez manutenção na rede do local. A empresa foi condenada a pagar pensão à família da jovem.
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Edição: Jornal da Parnaíba | Por Nayene Monteles/AZ
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