
Fazendo uma rápida reflexão sobre os dados
divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) acerca do Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) chega-se a uma conclusão: pais e alunos da rede privada de
ensino estão sendo duplamente penalizados.
A primeira penalização é sobre o pai que não
satisfeito com o ensino público assegurado por lei e mantidos com recursos da arrecadação
dos seus impostos resolve colocar o filho em escola particular que sabidamente
e agora comprovado pelos números saídos do Enem neste domingo (11), são
melhores. Pais com dois ou mais filhos chegam a sacrificar metade do orçamento
para garantir um ensino de melhor qualidade.
A segunda penalização alcança o aluno de escola
privada. Na hora de fazer a inscrição no Enem o alunado tem que preencher um
formulário com uma infinidade de perguntas e aí e que está o problema. Ele tem
que colocar que estudou em escola particular, renda, cor, etc. Na hora que sai
o resultado, alunos com uma pontuação menor no Enem, mas que estudaram na rede
pública passa a frente dos alunos da rede privava por conta das cotas. Isto
pode ser comprovado em diversas universidades que adotaram o sistema de cotas,
como a UESPI (Universidade Estadual do Piauí), por exemplo.
Ainda não me convenci de que o sistema de cotas é
salutar para o ensino. Um estudante só busca a rede particular porque não tem
um ensino público de qualidade. O exemplo de que o ensino público, com raríssimas
exceções, é deficiente estão ratificadas pelos dados alarmantes divulgados pelo Enem onde
se verifica que os piores desempenhos são das escolas oferecidas pelo poder
público onde nenhuma, seja estadual ou municipal, apareceu entre a 100 melhores. Se o erro é do poder público, porque penalizar aluno da rede privada?
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Jornal da Parnaíba
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