segunda-feira, setembro 05, 2011

"Mandu Ladino: um herói da história do Piauí" poderá ter publicação em nível nacional


Pintura: A revolta de Mandu Ladino

Segundo o Diário do Povo do Piauí o escritor e conselheiro do tribunal de contas do estado, Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco, está com um sorriso de orelha a orelha. A editora paulista Nova Conceito, pediu uma sinopse de seu livro "MANDU LADINO: um herói da história do Piauí", de sua autoria para avaliar a publicação de uma edição em nível nacional.

Sobre o autor e o romance Mandu Ladino

O autor historia o líder indígena cuja saga está para completar três séculos, na sua luta contra a opressão e a constituição histórica do nosso povo. Luta heróica e perdida como são as de todas as causas justas numa sociedade injusta.


Capa do Livro
Anfrísio Lobão, é psiquiatra com formação na Espanha, foi professor e depois reitor da Universidade Federal do Piauí, Secretário de Saúde, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado.

O romance começa na nascente colonização do Piauí no século XVII. Personagens reais, como os matadores de índios Domingos Jorge Velho e Bernardo Aguiar estão nas páginas da ficção e da história. O único problema do romance, o que não se traduz em prejuízo ao leitor, é que a ficção se socorre da história e a história se faz ficção.

Mandu, criança índia escravizada depois de uma matança rotineira, é entregue a um jesuíta para a conversão e cresce num aldeamento na Paraíba. Torna-se Ladino pelo domínio dos idiomas brancos e gentios. Numa revolta, no aldeamento jesuíta, foge de volta as terras do rio Longá, em busca de sua origem, e é novamente escravizado. Em nova revolta lidera uma guerra de índios contra a dominação branca até ser abatido, como que representando o extermínio de todos os índios dos sertões do Piauí.

Anfrísio Ne
“... - É ele, o guerreiro,
o filho tapuia da nação Tremembé.
- Foi no meio daqueles homens, filhos de Anhangá,
que deram de me chamar Manuel.
Manuel... e daí me chamaram Mandu...
e deram de me chamar Ladino.
Que ladino o que? Que ladino que eu sou?
Eu sou é Tapuia, eu sou Tremembé.
Das terras das águas de rio, dos igarapés...“.

(Trecho do texto do Espetáculo “Romance do índio guerreiro que chamavam Ladino”, de Benjamim Santos)

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Jornal da Parnaíba | Com informações de O Dia e Ascom Sesc/PI

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