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Pintura: A revolta de Mandu Ladino |
Segundo o Diário do Povo do Piauí o escritor e
conselheiro do tribunal de contas do estado, Anfrísio Neto Lobão Castelo
Branco, está com um sorriso de orelha a orelha. A editora paulista Nova
Conceito, pediu uma sinopse de seu livro "MANDU LADINO: um herói da
história do Piauí", de sua autoria para avaliar a publicação de
uma edição em nível nacional.
Sobre o autor e o romance Mandu Ladino
O autor historia o líder indígena cuja saga está para completar três séculos, na sua luta contra a opressão e a constituição histórica do nosso povo. Luta heróica e perdida como são as de todas as causas justas numa sociedade injusta.
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Capa do Livro |
Anfrísio Lobão, é psiquiatra com formação na Espanha, foi professor e depois
reitor da Universidade Federal do Piauí, Secretário de Saúde, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado.
O romance começa na nascente colonização do Piauí no século XVII. Personagens
reais, como os matadores de índios Domingos Jorge Velho e Bernardo Aguiar estão
nas páginas da ficção e da história. O único problema do romance, o que não se
traduz em prejuízo ao leitor, é que a ficção se socorre da história e a
história se faz ficção.
Mandu, criança índia escravizada depois de uma matança rotineira, é entregue a um jesuíta para a conversão e cresce num aldeamento na Paraíba. Torna-se Ladino pelo domínio dos idiomas brancos e gentios. Numa revolta, no aldeamento jesuíta, foge de volta as terras do rio Longá, em busca de sua origem, e é novamente escravizado. Em nova revolta lidera uma guerra de índios contra a dominação branca até ser abatido, como que representando o extermínio de todos os índios dos sertões do Piauí.
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Anfrísio Ne |
“... - É ele, o guerreiro,
o filho tapuia da nação Tremembé.
- Foi no meio daqueles homens, filhos de Anhangá,
que deram de me chamar Manuel.
Manuel... e daí me chamaram Mandu...
e deram de me chamar Ladino.
Que ladino o que? Que ladino que eu sou?
Eu sou é Tapuia, eu sou Tremembé.
Das terras das águas de rio, dos igarapés...“.
(Trecho do texto do Espetáculo “Romance do índio guerreiro que chamavam Ladino”, de Benjamim Santos)
o filho tapuia da nação Tremembé.
- Foi no meio daqueles homens, filhos de Anhangá,
que deram de me chamar Manuel.
Manuel... e daí me chamaram Mandu...
e deram de me chamar Ladino.
Que ladino o que? Que ladino que eu sou?
Eu sou é Tapuia, eu sou Tremembé.
Das terras das águas de rio, dos igarapés...“.
(Trecho do texto do Espetáculo “Romance do índio guerreiro que chamavam Ladino”, de Benjamim Santos)
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Jornal da Parnaíba | Com informações de O Dia e Ascom Sesc/PI
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