Fosse à justiça uma virtude, que nem a vontade da consciência e da
sociedade. Que salutar projeto político para a humanidade! Sim utópico! Sim
quimérico! Mas bem melhor seria que a visão da cruel realidade para quem desde
a infância só viu e vê a malícia dos ímpios, dos perjuros, a maldade dos
homicidas, dos parricidas, dos infanticidas, dos matricidas, dos mentirosos. Seria egoísmo a realização deste projeto? Ou apenas a vontade
de ver realizada a maravilhosa síntese da Lei? Só a ingenuidade da Fé e da
loucura ambiciosa aspiraria algo mais alto. No entanto Lei e Justiça diferem
entre si pelo simples fato de ser a Justiça uma consciência individual, a Lei
uma consciência social elaborada para regularizar as relações entre os
homens e dar sentido a moral ética nas relações sociais.
Não obstante, a Justiça torna-se um projeto utópico! A Lei um projeto
acessível a todos, sempre! Porém é necessário que aquele que pretenda entrar na
Lei e ter acesso a ela, que traga consigo o ideal de Justiça. Então!
Que a
justiça se faça!
Pela
ressurreição da Fé, bem fundada enterrada
Pela
síntese da Lei, bem pouco acessível por falta de justos
Pela
humanidade, bem pouco entendida, injustiçada
Pela
verdade, bem pouco escondida, mas nunca revelada
Pela virtude, bem pouco praticada, para quem tua prática é a vergonha
Que a Justiça se faça!
Pela virtude, bem pouco praticada, para quem tua prática é a vergonha
Que a Justiça se faça!
Pela moral clamante... Bem pouco ensinada nas escolas
Pela família e comunidade,
bem pouco valorizada.
Ó lembra-se do justo Juiz!
Recorda-te do sacrifício devotado!
E pensar que Ele traçou tão humano projeto de vida!
Hoje treme, ante um só pensamento,
De seu espírito rejeitado pelo o espírito dos homens.
Por Di Carvalho | Jornal da Parnaíba
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