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Delegado João José Pereira o "J.J." |
O coordenador de Polícia Judiciária, delegado João José Pereira, o J.J.,
afirmou que as carteiras de habilitação estavam sendo vendidas no Piauí por cerca
de R$ 2 mil. Ele é o presidente do inquérito que está investigando fraudes nos
comprovantes de residência e de certificados de escolaridade de pessoas de São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Pará em autoescolas de
Esperantina e Teresina.
Ele declarou que durante a Operação Trânsito Dez, quando foi feita busca
e apreensão determinada pela Justiça de Esperantina, foram descobertos 170
processos irregulares em autoescolas de Esperantina e 160 processos irregulares
em Teresina.
O delegado João José Pereira afirmou que antes dez motoristas chegaram a receber carteira de habilitação apesar da irregularidade nos processos com uso de documentos falsos para comprovar escolaridade e de domicílio no Piauí.
O delegado João José Pereira afirmou que antes dez motoristas chegaram a receber carteira de habilitação apesar da irregularidade nos processos com uso de documentos falsos para comprovar escolaridade e de domicílio no Piauí.
João José Pereira solicitou à Justiça de Esperantina a prorrogação por
mais 30 dias do prazo para concluir o inquérito policial e as investigações e
começou ontem a apuração do material que recolheu durante a Operação Trânsito
Dez em dez autoescolas de Teresina.
Ele vai ouvir os proprietários das autoescolas e os candidatos à
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que usaram documentos falsos.
“Estamos concluindo hoje (ontem) a primeira etapa deste inquérito de
Esperantina. Juntamos todo o material apreendido. Ainda estão faltando
informações porque o diretor de Habilitação ficou de me passar mais
informações. Agora, eu estou abrindo outro inquérito para Teresina a partir dos
processos que apreendemos aqui”, falou o delegado João José Pereira.
Segundo ele, as principais irregularidades são a entrega de carteiras de
habilitação para pessoas não alfabetizadas e de comprovação de residência
falsas.
“Essa fraude é compra de carteiras. Os motoristas não moram aqui,
colocam comprovantes de residências, mas não moram aqui. O motorista nem aloca
a casa e diz que mora aqui no Piauí”, falou João José Pereira.
Publicação: Jornal da Parnaíba | Fonte: Meio Norte
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