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| Fachada da Delegacia da Polícia Federal em Parnaíba |
Peritos da Polícia Federal vindos de Teresina-PI estão reavaliando escutas telefônicas da “Operação Peçonha” pelo fato de advogados alegarem que algumas dessas vozes não são de seus clientes.
Os mais de 30 acusados de envolvimento com tráfico de drogas na região norte do estado, presos pela Polícia Federal em 2008 na “Operação Peçonha”, tiveram conversações por telefone gravadas pela PF que foram contestadas por advogados.
Alguns dos acusados não foram presos com drogas, mas sim por cumprimento de mandado, em virtude das negociações que faziam por telefone na compra de droga que era repassada ao acusado de liderar o tráfico José de Araújo Miranda, o popular José Maria “Cobra”. Ligações essas que foram interceptadas e possibilitou à Polícia Federal a localização destes envolvidos.
Os advogados desses acusados questionaram não ser a voz de seus clientes nas gravações e degravações incluídas nos autos pela Polícia Federal. Em virtude disso, peritos de Teresina estão na delegacia da Polícia Federal em Parnaíba ouvindo cada um dos acusados, em conversas que serão gravadas e, em seguida, será feita a comparação das vozes. Os presos estão sendo trazidos da penitenciária mista de Parnaíba de dois em dois.
Quem está a frente dessas investigações é o Delegado da PF de Parnaíba, Dr. Albert. A Polícia Federal preferiu não revelar nomes tanto dos advogados quanto dos presos que estão sendo ouvidos.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Samuel Aguiar/Proparnaiba
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