sexta-feira, janeiro 28, 2011

HEDA atenderá mulheres vítimas de violência sexual

Hospital Estadul Dirceu Arcoverde em Parnaíba-PI
O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, contará no próximo mês com serviço especializado de atendimento às mulheres vítimas de violência sexual (Samvvis), através de uma parceria com o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) que irá descentralizar o serviço que atualmente no Piauí funciona somente em Teresina, na Maternidade Dona Evangelina Rosa. As vítimas que registram ocorrência em outros municípios teriam que se deslocar até a capital para o atendimento específico ao caso.

Em caso de violência sexual contra crianças e adolescentes em Parnaíba a denúncia deve ser feita ao Conselho Tutelar pelo telefone (86) 9413-2117.

Com a descentralização, parnaíba, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato, Corrente e Bom Jesus também passarão a fazer esse atendimento, que vai funcionar dentro do hospital regional de cada município. Todos os equipamentos e material permanente para expediente já estão na Secretaria, que irá entregar ao gestor de cada hospital. No prazo de um mês o serviço entrará em funcionamento.

Conselho Tutelar em Parnaíba-PI
O Samvvis é o único serviço do Piauí que trabalha diretamente no atendimento médico e psicológico a vítimas de violência sexual. De acordo com a coordenadora da Saúde da Mulher no Estado, Alzenir Moura Fé, a centralização em Teresina dificultava o atendimento a essas vítimas. “Especialistas atestam que apenas 10% das vítimas registram ocorrência. Dessas, poucas procuram atendimento médico que, centralizado, dificulta ainda mais o atendimento a quem precisaria se deslocar para Teresina”, afirma.

No ano de 2010, foram registrados 408 atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, a maioria com adolescentes de 10 a 19 anos. Teresina é a cidade que apresenta os maiores casos (247), seguida de Altos (79) e União (35). Além do Piauí, o serviço recebe vítimas de outros estados, como Ceará, Maranhão e Pernambuco.

A previsão é que a descentralização possibilite mais atendimento àquelas vítimas que ainda têm receio de fazer o registro. “Os casos que não são registrados em até 72 horas não podem receber atendimento. Os profissionais foram preparados para orientar essas vítimas e oferecer o atendimento específico”, explica Alzenir.

Os profissionais de saúde dos Hospitais Regionais foram orientados pela Secretaria Estadual da Saúde, através da Coordenação de Saúde da Mulher. A rede de atendimento também tem parceria com a Defensoria Pública, o Núcleo de Defesa da Mulher Vítima de Violência e o Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente.

Jornal da Parnaíba
Com informações adicionais da Flalrreta Alves da Sesapi

Um comentário:

Anônimo disse...

poxa este tipo de materia não pode ser publicada assim não ok.
só no dia 1 de abril.