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Assembléia de Deus em São Luis do Piauí |
Os municípios de São Luis do Piauí, Santo Antônio dos Milagres e São Miguel da Baixa Grande estão entre os cinco piores PIB’s do Brasil, conforme dados revelados pelo IBGE.
Menos de 0,001% essa é contribuição no Produto Interno Bruto (PIB) nacional de três cidades piauienses que juntas com outras duas são os 5 municípios com menor PIB no país. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os dados fazem parte da pesquisa PIB dos Municípios 2008.
As cidades são São Luis do Piauí, Santo Antônio dos Milagres e São Miguel da Baixa Grande, toda localizadas no sul do estado do Piauí. As outras duas cidades do grupo são Areia de Baraúna, no estado da Paraíba, e São Feliz do Tocantins, em Tocantins.
Apenas seis dos 5.564 municípios brasileiros geravam aproximadamente um quarto de toda a renda do país em 2008 (R$ 3,031 trilhões). Se a lista for ampliada para 51 cidades, chega-se à metade do PIB nacional, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Por outro lado, é necessário contabilizar a renda gerada por 1.313 municípios da base do ranking para se alcançar 1% do total da riqueza nacional.
De acordo com a coordenadora do levantamento, Sheila Zani, os números revelam que ainda existe forte concentração de renda no país.
“Observamos que em toda a série da pesquisa, desde 1999, há uma enorme concentração, sem alterações significativas entre os municípios que têm as maiores participações no PIB. Mesmo entre aqueles que lideram a lista há grandes diferenças”, afirmou.
Entre os primeiros do ranking de contribuição para o PIB do país em 2008 estão: São Paulo (11,8%), Rio de Janeiro (5,1%), Brasília (3,9%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%). As mesmas capitais aparecem entre os seis municípios com maiores PIBs desde o início da série, em 1999.
Em relação ao ano anterior, o levantamento aponta que São Paulo e Rio de Janeiro, embora tenham se mantido na liderança, perderam participação percentual em relação ao país. Em 2007, São Paulo era responsável por 12,1% de toda a geração de renda no país, e a capital fluminense por 5,3%.
Sheila Zani afirmou que a perda de participação da capital paulista pode ser explicada, em parte, pelo desempenho do setor financeiro. O estado paulista detém 51% do valor dos serviços financeiros do país, sendo boa parte concentrada na capital.
“Embora o volume do setor financeiro tenha aumentado muito em 2008, o diferencial de juros cobrados pelos bancos caiu muito, já que para fazer frente à crise financeira no segundo semestre de 2008, o governo abriu crédito, mas diminuiu a margem de juros dos bancos e reduziu tarifas bancárias nos bancos públicos. Isso causou um efeito dominó, atingindo também os bancos privados e impactou muito o município de São Paulo”, afirmou.
A coordenadora da pesquisa também destacou que o ano de 2008 não foi bom para a indústria da capital paulista, pois os setores que mais cresceram foram os que estão fora do município, em cidades do interior do estado, como o automobilístico e o de extrativismo mineral.
Ainda de acordo com o levantamento, no caso do Rio de Janeiro, a perda de participação pode ser explicada principalmente pela queda no setor de energia elétrica e pelo maior crescimento dos municípios do norte fluminense, impulsionados pelo desempenho da extração de petróleo.
Brasília, terceira colocada na lista, sofreu pequeno ganho de participação, de 3,8% para 3,9% entre 2007 e 2008, influenciado por reajustes salariais, o que também impulsionou o comércio.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Agencia Brasil
Fonte: Agencia Brasil
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