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Izabella Teixeira, Minstra do Meio Ambiente |
A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, decretou nesta terça (07.09) emergência ambiental no Piauí; O Distrito Federal e mais 13 estados também foram incluídos nesta lista devido a grande ocorrência de queimadas.
Estão na lista os estados: Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins, Bahia, Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal.
Com o decreto, os estados podem contratar brigadistas para combater o fogo sem a necessidade de licitação, por exemplo. A portaria com a lista foi publicada ontem (6) no Diário Oficial da União.
Levantamento do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra a existência de 1.178 focos de incêndio no país hoje (7), conforme dados do satélite de referência. Do total, o maior número foi registrado em Goiás, 892. Em seguida aparece Tocantins (288 focos), Bahia (239), Minas Gerais (203), Distrito Federal (31), Mato Grosso (17) e São Paulo (8).
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Fogo em Miguel Leão já consumiu 6 mil ha de mata |
Fogo consome Miguel Leão há 16 dias; 6 mil hectares atingidos
O Corpo de Bombeiros explica que as altas temperaturas reacendem os focos. O trabalho agora é para proteger a área urbana.
Há 16 dias o fogo consome a mata na cidade de Miguel Leão, localizada a 88 Km de Teresina. Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de 6 mil hectares já foram atingidos e a maior preocupação é proteger a área urbana.
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Coronel Chagas Martins do Corpo de Bombeiros do Piauí |
Segundo o coronel Chagas Martins, ontem foi feito um trabalho intenso, mas focos ainda persistem. "Agora está sob controle. Saímos de lá por volta de 1 hora da manhã, mas em algumas áreas mais distantes nós não conseguimos chegar e há risco de focos serem reacendidos por conta do vento e das altas temperaturas, principalmente depois das 11 horas da manhã", explica.
O coronel afirma também que, como a região é de serra, algumas áreas são de difícil acesso.
A área atingida faz limite com as cidades de Agricolândia e São Pedro, que possuem áreas de preservação ambiental.
O fogo começou há 16 dias e reacende por conta da baixa umidade do ar, das altas temperaturas e do difícil acesso às áreas. O Corpo de Bombeiros faz um apelo para que a população contribua com o combate evitando fazer novos focos ao queimar lixo e roças.
Edição: Jornal da Parnaíba
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