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Hidrelétrica de Boa Esperança |
O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do projeto da usina hidrelétrica de Castelo e Ribeiro Gonçalves, no Piauí, recebeu esta semana o aceite do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O sinal verde do órgão ambiental permite que sejam agendadas as audiências públicas para a discussão dos empreendimentos, que juntas terão capacidade instalada de 177 MW. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) também deverá emitir manifestação favorável ao projeto, embora ele não atinja áreas indígenas.
A posição do IBAMA deixou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, otimista quanto a possibilidade de incluir as usinas no leilão de energia no próximo leilão que será promovido em meados de dezembro. Ele acredita que a licença ambiental seja emitida a tempo.
“É muito provável que todas as usinas sejam licitadas este ano. E como se trata de um projeto com grande capacidade, ele, por si só, já garantirá uma boa oferta de energia hidrelétrica no leilão”, disse Tolmasquim.
Tolmasquim informou na quarta-feira, 29 de setembro, que além das usinas do Piauí, outras quatro hidrelétricas poderão integrar o leilão de concessão de usinas hidrelétricas do final do ano: Sinop, no Mato Grosso, com potência de 461 MW; São Roque, em Santa Catarina, com capacidade de 214 MW; Teles Pires, no Mato Grosso, que terá capacidade instalada de 1.820 MW.
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