O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) é a maior referência na planície litorânea e ainda atende municípios vizinhos dos estados Maranhão e Ceará. A noticia sobre essa carta foi veiculada pelo “Boletim Médico” edição nº18, no corrente mês.
O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde tem sido alvo de muitas críticas. Mal atendimento, instalações problemáticas, falta de aparelhos adequados e até mesmo falta de profissionais médicos. O Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI) visitou o HEDA em maio deste ano e produziu uma carta que foi entregue a autoridades cobrando algumas medidas que visem a melhoria nos serviços prestados pelo hospital.
Acompanhe matéria na íntegra:
Carta de Parnaíba reclama por melhores condições em hospital regional
Referência do sistema de saúde na região norte do Piauí, o Hospital Regional Dirceu Arcoverde de Parnaíba passa por uma série de problemas estruturais tanto físicos quanto de pessoal. Ciente disso, o Sindicato dos Médicos do Piauí foi até lá para verificar a situação da instituição e reuniu-se com funcionários do local para debater o assunto. Deste encontro, no final de maio, originou-se a Carta de Parnaíba, documento que reivindica diversas melhorias para o bom funcionamento do hospital.
Foi constatado, por exemplo a falta de equipe interna, o que acaba fazendo com que os plantonistas tenham que se desdobrar para atender as urgências e ainda os pacientes eletivos. Isso causa uma sobrecarga nos profissionais e ainda um desgaste junto à população devido à demora no atendimento que esta situação causa. Além disso, foi pontuada a diferença salarial entre os profissionais prestadores de serviços de cidade para cidade, quando o serviço executado é o mesmo.
Entre as soluções apontadas na Carta, que foi entregue as autoridades estão: a realização de concursos, criação de uma equipe interna, padronização do valor do salário dos prestadores de serviços, avaliação semestral do servidor para progressão na carreira médica, incidência de tributos sobre o valor real percebido pelo médico e não sobre o valor bruto total repassado ao hospital, e ainda solicitado ao Conselho Regional de Medicina, a normatização na quantidade de atendimentos nos serviços de urgência e emergência.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Boletim SIMEPI , Ano II, nº 18, agosto de 2010 e informações de Samuel Aguiar/Proparnaiba
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