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Estaleiro Promar vai gerar 10 mil novos empregos em Suape |
O Estaleiro Promar, cuja proposta inicial previa instalação no Ceará, acabou caindo no colo pernambucano depois de um impasse quanto à área de implantação no estado vizinho. Diante da impossibilidade de construção no Ceará, os empreendedores saíram em busca de outro local para implantar o estaleiro e o segundo local escolhido foi em Luis Correia, nas proximidades do Porto.
Os empresários chegaram a se reunir com o governador Wilson Martins, mas a conclusão do Porto de Luis Correia e a licença ambiental eram os impasses, com isto recorreram ao estado de Pernambuco e em apenas duas semanas e com a interferência do Governador Eduardo Campos, junto ao presidente Lula conseguiram viabilizar a documentação exigida (licença ambiental prévia e posse do terreno).
O Governo do Estado do Ceará não estava satisfeito com a localização do Estaleiro Promar em seu litoral, demonstrado isso de forma absolutamente transparente. O próprio site oficial da Prefeitura Municipal de Fortaleza consta que o litoral da Capital do Ceará “não é a melhor alternativa” para a implantação do estaleiro. O porto de Luís Correia está sendo ampliado e melhorado e ao seu redor há áreas disponíveis, com todos os requisitos técnicos exigidos, para a implantação de uma indústria de construção de navios e plataformas. O estaleiro seria construído às margens do Rio Igaraçu, próximo ao porto. Esta é a notícia que está sendo escondida nos bastidores do Governo do Estado Piauí, a perda de mais um investimento que poderia ser no nosso estado.
Enquanto perdurava o impasse no Ceará o Governo do Estado do Piauí – em absoluto silêncio – trabalhava para viabilizar, no porto de Luís Correia, a instalação da indústria naval de grande porte. O governador Wilson Martins, recebeu no mês de junho a visita de um grupo empresarial da Espanha que estava interessado em construir o estaleiro na costa brasileira, mas sem força junto ao governo federal e diante do poder político do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a construção do estaleiro, que seria o primeiro passo para consolidação do Porto de Luis Correia, ficou apenas no sonho.
Apenas na construção do estaleiro serão investidos R$ 300 milhões. A previsão é de geração de 2.700 empregos diretos e outros 7.300, indiretos, totalizando 10 mil postos. Com as encomendas já contratadas, haverá trabalho até 2014 para o novo estaleiro pernambucano. São quatro navios de 7 mil m3; dois de 12 mil m3; e dois de 4 mil m3, que foram reunidos num único lote. Além dos gaseiros da Transpetro, a STX demonstrou interesse de participar das licitações de outras 146 embarcações offshore doprojeto de expansão da frota da Petrobras.
Edição: Jornal da Parnaíba
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