O Parnaibano e Novo Secretário Estadual de Cidades, Manoel de Castro Dias (Nelito Dias) quer plano diretor nos 224 municípios piauienses.
Na manhã de ontem em cerimônia no Palácio de Karnak, em Teresina, o governador Wilson Martins deu posse ao parnaibano Manoel de Castro Dias (PSB) (foto) como novo secretário estadual de Cidades. A pasta era de indicação do PDT, mas na última segunda-feira, o partido anunciou o rompimento em definitivo com o governo Wilson Martins (PSB) para manifestar apoio à candidatura ao governo do estado do senador João Vicente Claudino (PTB).
Por conta disso, a sigla entregou os cargos que ocupava na administração estadual. O novo secretário é filiado ao PSB de Parnaíba, região norte do Estado, onde o governador ainda está em desvantagem em relação aos demais pré-candidatos ao Governo do Estado. No entanto, para a escolha do nome, o governador garante que o que prevaleceu foram critérios técnicos e não políticos.
Manoel de Castro Dias é engenheiro civil e comandará a Secretaria de Cidades, cujo orçamento previsto para esse ano é da ordem de R$ 40 milhões. Segundo ele, a escolha do governador deu-se também por querer contemplar a região norte do Estado com um representante na administração estadual.
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À frente da pasta, ele afirma que dará continuidade ao trabalho que estava sendo executado pelo ex-secretário, mas priorizará a elaboração de um plano diretor para cada um dos 224 municípios piauienses.
Os recursos, segundo ele, já estão garantidos. Presente na solenidade, o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Francisco Macedo, avaliou como positiva a proposta do novo secretário. De acordo com ele, há uma lei federal que determina que todos os municípios são obrigados a ter plano diretor, determinação ainda não cumprida no Piauí.
Francisco Macedo lembra que, na época do então governador Wellington Dias (PT), houve um acordo com as prefeituras onde o Estado daria um aporte financeiro no valor de R$10 mil para que os municípios elaborassem seus planos. “Mas esse valor, além de ainda não ter sido liberado, é insuficiente. Seriam necessários pelo menos R$ 110 mil para a elaboração desse plano”, adiantou
Fonte: Mayara Martins-Jornal O Dia
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