
A retomada das obras da construção do Porto de Luis Correia foi comemorada pelo senador Mão Santa (PMDB-PI) que, da tribuna do Plenário, lembrou que a obra vem sendo aguardada há mais de um século pelo povo piauiense. Ele destacou que, não fosse sua iniciativa, em parceria com o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), de promover audiências públicas para discutir o reinício dos trabalhos, a construção continuaria paralisada.
- Na primeira audiência pública o governador do Piauí até compareceu. Mas na segunda ele não foi mais. Nós senadores temos direito de apresentar emendas individuais e de bancada ao Orçamento da União. Minhas emendas de bancada nos três últimos anos foram para a retomada da obra. Primeiro destinei R$ 3 milhões, depois, R$ 17 milhões. No ano passado destinei R$ 20 milhões - informou Mão Santa.
O senador explicou que não concluiu a obra quando governou o Piauí em virtude de o governador anterior, Alberto Silva, ter privatizado o Porto de Luis Correia para um estaleiro do Ceará. Mão Santa reconheceu que o hoje deputado federal Alberto Silva teria agido de forma bem intencionada, mas o fato é que a empresa cearense não concluiu o porto.
Na avaliação do senador pelo Piauí, a construção do Porto de Luis Correia poderá viabilizar a implantação de um terminal de petróleo, através do qual navios abasteceriam o norte do estado com combustíveis e derivados do produto. Ele observou que, atualmente, na região são cobrados os maiores preços de combustível no país, em virtude de a importação ser feita de Fortaleza ou São Luís via Teresina.
Em aparte, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) alertou para a necessidade de o governo do Piauí providenciar o mais rapidamente possível o distrato com a empresa detentora dos direitos sobre o Porto de Luis Correia. Ele comentou que pode ocorrer de chegar o momento em que recursos não poderão ser repassados em virtude de o porto continuar sob o comando da iniciativa privada.
Agência Senado
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