segunda-feira, julho 20, 2009

Intervenção impede retirada de ambulantes da praia de Luís Correia

Foi parcialmente resolvido o impasse entre o governo estadual, através da Secretaria de Turismo e os ambulantes que trabalham na praia de Luis Correia. De acordo com o presidente da Associação dos Feirantes e Vendedores Ambulantes da Orla Marítima do Estado do Piauí, Manoel Veras, quinta e sexta (16 e 17) houve pressão para retirada dos trabalhadores, inclusive com policiais militares, mas no sábado, com a intervenção do deputado João de Deus (PT), chegou-se a um consenso.
“Sem a interferência do deputado seria difícil nossa permanência no local. Temos mais de 100 vendedores cadastrados, mas o problema não é tanto com os ambulantes que circulam pela praia, mas com aqueles que possuem barracas. Ao todo são 42, mas foi autorizada a permanência de 20 e, por isso, nossa luta agora é para acomodar o restante. Considero o resultado satisfatório”, afirmou.
O líder do governo na Assembleia Legislativa está no litoral, onde descansa com a família, mas foi procurado pela sua assessoria jurídica para intermediar um acordo. João de Deus já havia colocada à disposição dos trabalhadores o apoio de um advogado para orientar a criação da Asfevam, como forma de respaldar e fortalecer a categoria.
“Em abril sugerimos que eles criassem essa associação e organizassem um cadastro dos trabalhadores com suas respectivas atividades. O que fizemos agora foi apelar para o bom senso. Entramos em contato com o secretário Silvio Leite e fizemos o entendimento. O que não pode é esse pessoal ficar sem vender seus produtos, mas também não podem ficar de forma desorganizada atrapalhando o trânsito ou a passagem de pedestres”, destacou.
Os ânimos se acirraram desde o Carnaval, quando houve a determinação de retirar os vendedores da orla. Eles seriam levados para um terreno baldio do outro lado da avenida que margeia a praia de Luis Correia, mas os trabalhadores rejeitaram a proposta. Agora, eles poderão comercializar cangas, toalhas e outros produtos artesanais em suas barracas.
Ascom

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