sexta-feira, julho 17, 2009

Governador mostra fruticultura do Piauí na Bahia

Os Tabuleiros Litorâneos terão até o próximo ano uma área irrigada de 10 mil hectares irrigados
O governador Wellington Dias, participou nesta quinta-feira (16), na cidade baiana de Juazeiro, às margens do rio São Francisco, da palestra que faz parte da programação da I Conferência sobre Políticas Públicas para a Agricultura Irrigada no Semiárido Brasileiro, evento integrante da XX Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri), aberta na última quarta-feira e que conta pela primeira vez com a participação do Piauí. O ministro de Assuntos Estratégicos, Daniel Vargas, e o senador baiano César Borges, ex-governador da Bahia, estavam presentes.
Para Wellington Dias, somente agora o Piauí despertou para a importância da fruticultura irrigada, daí participar pela primeira vez da Fenagri, uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil. Ele mostrou as potencialidades do Estado e defendeu uma atuação mais forte da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaiba (Codevasf) no Piauí.
Segundo o governador, a bacia do rio Parnaíba, com quase 1,5 mil quilômetros de extensão, é a segunda maior do Nordeste, só perdendo para a do rio São Francisco, e suas terras são tão boas quanto às de Pernambuco e da Bahia. “Temos solo fértil e profundo, mas é preciso a Codevasf tornar isso realidade, para que não dê a impressão de que existe uma Codevasf no vale do São Francisco e outra no Piauí”.
Sobre as potencialidades do Estado na área da fruticultura irrigada, o governador adiantou que está trabalhando para consolidar áreas de irrigação como Tabuleiros Litorâneos, no litoral, e Platôs de Guadalupe, na região Sul. Os tabuleiros terão até o próximo ano uma área irrigada de 10 mil hectares, onde o forte será a produção orgânica. Já os Platôs de Guadalupe, deverão ter em 2010 cerca de 6 mil hectares em operação.
Wellington Dias destacou igualmente que o Piauí é a “terra das águas” com um lençol freático estimado em 800 bilhões de metros cúbicos de água e com uma capacidade de renovação de cerca de 10% ao ano. “Isso nos garante trabalhar uma irrigação sem o uso de energia elétrica, o que torna o produto ainda mais competitivo”.
Explicou que em São João do Piauí os poços chegam a jorrar até 200 metros cúbicos de água por hora, somente com a força da pressão, mas assegurou que o governo oferece subsídios de até 90% no consumo de energia elétrica para quem quiser investir na região, em áreas onde há necessidade de energia. Ao final, Wellington Dias incentivou os empresários e autoridades presentes para que conheçam a região, onde o Piauí já produz uva de qualidade e com alta produtividade.
Com informações da Ccom

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