
Embora disponha de assessoria de imprensa própria, a Petrobras decidiu contratar uma empresa especializada no ramo.
Firmou contrato com a CDN (Companhia de Notícias). Coisa “emergencial”, sem licitação, voltada especificamente ao acompanhamento da CPI.
Assinado na última sexta (12), o contrato vai vigorar por pelo menos três meses. O custo mensal é de R$ 180 mil. O valor total: R$ 540 mil.
Deve-se a informação a um questionamento encaminhado à estatal pelo Estadão. A resposta da Petrobras foi levada ao blog da empresa, criado há 12 dias.
A ausência de licitação escora-se num decreto baixado em 1998, sob FHC (número 2.745).
O TCU vem questionando a frequencia com que a Petrobras recorre a esse decreto. Permite que seja driblada a lei 8.666, que regula as licitações públicas.
Para a Petrobras, o decreto de FHC a auxilia no desenvolvimento de suas atividades "em caráter de livre competição com outras empresas".
No caso específico, fica uma dúvida: de que maneira a assessoria de mídia na CPI vai ajudar a estatal a competir com outras empresas?
Alan E. Cober para o Blog do Josias
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