
Hoje (23) Khatlab visitou sete cidades e amanhã será a vez de Buriti dos Lopes.
Roberto Khatlab mora há 22 anos em Beirut, capital do Líbano, onde trabalha como arqueólogo e veio ao Brasil, mais precisamente para as cidades piauienses de Castelo, Pedro II e Buriti dos Lopes, além do Parque Nacional de Sete Cidades, em Piracuruca especificamente para estudar as possíveis influências fenícias, deixadas através de inscrições rupestres diversas.
Os fenícios estabeleceram-se nas margens orientais do Mediterrâneo, na fina e fértil faixa situada entre o mar e os montes Líbano e Antilíbano. A pequenez de seu território, a presença de vizinhos poderosos, e a existência de muita madeira de cedro (boa para a construção naval), nas florestas das montanhas, parecem ter sido fatores adicionais que orientaram a civilização fenícia para o mar.Na década de 20 do séc. XX, o historiador austríaco Ludowig Schwennhagen esteve no Piauí para estudar essa intrigante civilização e defendeu que os fenícios usaram o Brasil como base durante pelo menos oitocentos anos, deixando aqui, além das provas materiais, uma importante influência lingüística entre os nativos.
Finalizando seu trabalho, Khatlab participará do Global Rock Art – Congresso Internacional de Arqueologia e Arte Rupestre, que será realizado de 29/06 a 03/07, na cidade de São Raimundo Nonato
Com informações do Condatur
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