
O governador segue hoje para Brasília, já com um relatório preliminar com uma estimativa total de custos para apresentar ao Ministério da Integração Nacional, de forma a agilizar a liberação dos recursos para reconstrução. Ele acredita que serão gastos R$ 245 milhões na reconstrução.
O objetivo do governador é acelerar as obras. Os municípios de Cocal da Estação e Buriti dos Lopes terão prioridades sobre os demais, por conta da destruição e dos danos mais graves, que envolveram inclusive vidas humanas.
Wellington Dias se reuniu com 48 municípios em estado de emergência que assinaram um termo de cooperação técnica para reconstrução e recuperação de obras danificadas pelas cheias. A reunião com quase três horas de duração aconteceu no Palácio de Karnak à portas fechadas.
Wellington Dias quer que o atendimento seja realmente emergencial, porque as vítimas das cheias de 2004 só foram atendidas dois anos depois. Ele disse que está havendo uma desburocratização e houve melhora nos anos seguintes. “As famílias afetadas pelas cheias deste ano já começam a ser atendidas a partir de segunda-feira, em alguns casos, apenas 15 dias após o sinistro”, destacou o governador.
Quarenta equipes foram disponibilizadas para ajudar o levantamento em cada município. Será feito um plano de trabalho acompanhado pela APPM e Defesa Civil.Em Cocal, por exemplo, cada família terá R$ 5 mil para aquisição de bens e equipamentos domésticos e serão construídas 1.500 casas. Wellington espera contar com R$ 125 milhões para refazer 350 obras como estradas, pontes e viadutos, e mais R$ 90 milhões para habitação. E ainda vai empregar R$ 30 milhões de recursos próprios. A recuperação será feita com apoio de 40 patrulhas mecanizadas que irão operar em grupos de cinco municípios, em prazos de até três meses.
“Não vamos permitir a construção de casas em áreas inundáveis, porque uma única casa construída em local que pode ser afetado na próxima enchente poderá desmoralizar todo esse esforço”, recomendou Wellington Dias.
Diario do Povo/PI
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