
Os riscos eram reais. Tanto que uma equipe de engenheiros da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) se deslocou até a área para analisar a situação. No local, constataram ser necessário “realizar intervenções em pontos de risco da estrutura do reservatório a fim de evitar um possível rompimento”.
Os engenheiros decidiram adotar medidas paliativas. A idéia é garantir a segurança da barragem até o final do período chuvoso. Entre as intervenções estão: o preenchimento das infiltrações localizadas entre o topo da barragem e o muro de concreto; perfurações em pontos precisos para drenar a água; e a colocação de uma espécie de filtro invertido no fundo do sangradouro da barragem, para impedir o escoamento de material natural (troncos, mato) para o muro do sangradouro. Lucile Moura, presidente da Emgerpi, declarou, no site oficial da empresa, que o “processo não é simples, mas vai solucionar o problema até que as chuvas cessem”. E pediu calma à população: “É importante que as pessoas procurem ficar calmas.” A Emgerpi também já contratou uma empresa de consultoria do Rio de Janeiro. A Geo Projetos e Emgenharia tem a missão de projetar uma nova estrutura para a Barragem Algodões I. Sidney Reis, representante da empresa, diz que a prioridade agora é evitar o rompimento da parede. “Só a partir do segundo semestre, iniciaremos os trabalhos mais aprofundados”, informa.
Fonte: Portal AZ
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