
Ele acentua que houve cessão do uso de terra do município em área sem destinação econômica com a finalidade de ali se instalar a usina eólica, mas a terra continua fazendo parte do patrimônio municipal.
A concessão onerosa, ainda segundo Prado Filho, recebeu sentença favorável da justiça para o registro legal da concessão de uso do terreno municipal no início deste mês.
Sobre o pagamento das terras o empresário acrescenta que será anual na base de 2,5% fixado segundo os critérios de uma lei municipal de 2005 e apenas o ICMS sobre a produção de energia elétrica vai proporcionar arrecadação de 17% do valor da energia que será produzida.
Entre outras explicações, a de que o atual prefeito, Francisco Galeno consentiu expressamente com esta concessão de uso das terras para fins de instalação de um parque eólico.
O juiz João Bandeira Monte Filho (foto), da Comarca de Luiz Correia, manteve a decisão tomada no início do mês que dispõe sobre a concessão de 2.365 hectares de terras do patrimônio daquele município para um grupo empresarial a fim de servir para a implantação de uma usina eólica. Com esta decisão o empresário Hugo Prado Filho conseguiu registrar esta concessão do uso das terras que arrendou para uma empresa ligada a multinacionais do setor energético no valor de quarenta mil reais ao ano.
O juiz determinou que o cartório de Luiz Correia registrasse as concessões dadas pelo então prefeito Antonio José dos Santos Lima.
Fonte: Portal Costa Norte
Por Antonio de Pádua
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