segunda-feira, abril 27, 2009

Cajueiro da Praia terá usina eólica tres vezes maior que a da Pedra do Sal

O município de Cajueiro da Praia terá também a sua usina eólica, a exemplo da praia de Pedra do Sal, no litoral piauiense.
Cajueiro da Praia será mais uma cidade do Piauí que terá investimentos no setor de geração de energia alternativa limpa e renovável.
A mesma empresa que construiu na Praia da Pedra do Sal, a Tractebel Energia, fez um requerimento na SEMAR (Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) para obtenção de licenças prévia para instalação da usina Eólica-Elétrica Cajueiro da Praia, que será localizado no povoado Data Santana, cuja potência será de 58,8 MW, ou seja, com uma capacidade três vezes maior que a usina da Pedra do Sal.
O litoral do Piauí é uma verdadeira fábrica de vento que sopra o ano todo. Converter todo esse vento do litoral em energia é ecologicamente correto, limpo e sustentável. E já está acontecendo. Na orla da ponta do mar, na zona praiana vizinha a Pedra do Sal, hélices voam sem sair do lugar. Já estão montados e operando 20 aerogeradores, os cataventos gigantes cujas sementes germinaram numa velocidade rodopiante. Anoiteceu e já amanheceram. Montadas em tubos de aço com quase 60 metros de altura, gerando em plena produção 18MW, as hélices das turbinas formam um conjunto que impactua, surpreende e inquieta.
A alternativa avançada na Ecologia será um retrocesso para o Turismo?
Nem sim, nem não. Muito menos talvez. A resposta firme está no Plano Diretor do Litoral, uma peça legal e juridicamente correta que está sendo montada a partir dos municípios de Cajueiro, Luís Correia, Parnaíba e Ilha Grande, legitimada pela contribuição popular. O PDP (Plano Diretor Participativo) é o guia para nos conduzirmos definindo escolhas integradas em um desafio fatal e inadiável: reordenar a ocupação do solo no litoral do Piauí, lugar onde invasões, ocupação irregular e frenéticos negócios imobiliários acontecem encobertos por neblina, embora praticamente faça Sol o ano inteiro.
Charmoso e festejado por suas praias selvagens, desertas e despoluídas, o pequeno grande litoral do Piauí está diante de uma escolha, onde não tem que descartar alternativas entre a Ecologia, a Geração de Energias Limpas e o Turismo. Precisa e deve ficar com as três, de mãos dadas com a Economia Sustentável. O próprio vento aponta que o caminho é esse.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tomara que a OAB ou outro psedo ambientalistas nao interfiram na instalacao da eolicas no litoral. Eu sou a favor do meio ambiente, e a energia eolica e limpa e renovavel. Como parnaibano eu sou mil vezes ter essas torres no litoral gerando energia para que as empresas como redes de hoteis, industrias, shoppings e outros se intalem aqui que ter somente dunas de areia invadindo as casas. Vamos ser coerentes. Temos que todos nos unirmos. Conversar mostrar os projetos e analisar. Nao podemos continuar sendo a terra do ja teve. Sem energia eletrica fica dificil de alguem querer investir aqui. Deus foi generoso conosco dano-nos vento fortes para gerar energia.
Outra coisa que gostaria de mencionar e que nos nao podemos somente concentrar nossa economia so em turismo. Temos que diversificar . O turismo ecologico e importante para geracao de emprenos. NO entanto, sabemos que nosso regiao e tem um potencial enorme para o setor primario como carncinocultura, apicultura,psicultura, fruticultura organica, ovionocaprinocultura e cajucultura. Com a ZPE a nossa producao primaria vai poder se industrializada aqui para ser exportada com acontecia no passado. Tudo isso vai mover nossa economia. As cabecas que estao se formando na UFPI, CEFET, UESPI e Fap tem que funcionar para ajudar a alavancar o investimento em nosso litoral.
Por fim , temos que todos trabalharmos juntos para termos um litoral sustentavel que emprega seu povo. Afinal de contas todos vamos sair ganhado pois poderemos colocar comercio seguros que vao prosperar pois o povo tera dinheiro para comprar.