A
infectologista afirmou que nunca se afastou do enfrentamento a covid-19 em Parnaíba, e que foi cedida para trabalhar no Hospital de Campanha Nossa
Senhora de Fátima.
Depois de muita repercussão em grupos de conversas nas redes sociais,
sobre o desligamento da médica infectologista Renata Beltrão da equipe do
Hospital de Campanha em Parnaíba, no combate ao novo Coronavírus, nossa equipe
de reportagem entrou em contato com a médica para esclarecer tal fato. A médica
foi bem direta na resposta, devido ao desgaste muito grande em cima dessa
notícia que não é verdadeira, Dra.Renata afirmou a nossa equipe que já estava
incomodando ela esse assunto, porque até sua família estava sendo atingida pela
notícia falsa.
A notícia ganhou força maior porque um canal de TV local divulgou o
desligamento da médica, uma vez que isso nunca aconteceu, trazendo um desespero
a sociedade parnaibana. A médica disse a nossa equipe o que de fato aconteceu
"fui afastada, porque eu sou funcionária concursada do município de
Parnaíba e hoje o Hospital de Campanha em Parnaíba, o Nossa Senhora de Fátima,
é administrado por uma empresa (PRAXIS), para mim (Dra. Renata) servir a está
empresa (PRAXIS) no Hospital Nossa Senhora de Fátima, é necessário que me
afaste do município e seja emprestada do município de Parnaíba a
esta empresa, então esclareço mais uma vez, é necessário meu afastamento
da prefeitura para assim poder atuar no Hospital de Campanha, e deixo aqui
registrado que mesmo se um dia eu fosse afastada por motivo de força maior eu
jamais abandonaria o enfrentamento ao covid-19 em Parnaíba, independente de
qualquer coisa sou médica e meu dever é servir a população". Esclareceu a médica.
Dra. Renata Beltrão ainda disse que este assunto estava lhe dando muita dor de
cabeça, porque ela passa um dia recheado de afazeres e perder tempo com
uma coisa que não traz nenhum benefício a sociedade.
Nossa equipe aproveitou pra fazer algumas perguntas a médica, veja a seguir:
Folha
da Região - Estamos no pico da pandemia ou ainda teremos um pico da doença em Parnaíba?
Dra.
Renata - "Não! acredito que teremos um pico daqui uns 14 dias da doença,
depois disso teremos um período normal de manutenção do pico e depois a queda
natural do pico".
Folha
da Região - O aumento diário dos casos em Parnaíba, era normal?
Dra.
Renata - "Sim! muito normal é natural esse aumento. Se uma pessoa se
contamina na sua casa, é natural que haja mais contaminações e futuramente
esteja na estatística do município".
Folha
da Região – Você acredita em uma vida normal depois do pico?
Dra.
Renata - "Totalmente normal não! teremos uma trégua em todo esse pânico,
mais vida normal só depois de uma imunização ou seja a vacina".
Folha
da Região – Dr. Renata a senhora acredita em uma vacina disponível este ano
ainda?
Dra.
Renata - "Não! este ano não!".
Folha
da Região - Dr. Renata, hoje uma pessoa que se contamina com o vírus qual a
chance dela em se curar utilizando o protocolo adotado por sua equipe?
Dra.
Renata - "Se esse paciente for identificado cedo ou seja nos primeiros
sintomas, eu acredito em 100% de cura do paciente. O problema é que muitas das vezes
esse paciente chega já com estado grave ou com alguma doença crônica e fica
complicado a recuperação desse paciente".
Então
deixando claro que a Dra. Renata Beltrão não está desligada da equipe de
enfrentamento ao Coronavírus em Parnaíba no Hospital Nossa Senhora de Fátima,
apenas emprestada pelo próprio município para empresa "Praxis"
empresa que administra o Hospital de Campanha em Parnaíba, tendo em vista que a
médica é funcionária concursada da Prefeitura Municipal de Parnaíba.
Fonte: Folha da Região | Edição: Jornal da Parnaíba
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