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Reunião com empresários no Karnak (Foto:Kalberto Rodrigues/PK) |
Após reunião no Karnak, em Teresina, Empresários piauienses
querem fórum para discutir desenvolvimento do PI; O grupo deverá se reunir a
cada três meses para debater conjuntura economica e oportunidades.
Grandes empresários naturais do Piauí e
bem-sucedidos nacionalmente pretendem criar uma espécie de câmara de notáveis
para discutir o desenvolvimento do Piauí. Na tarde desta sexta-feira (4), uma
reunião preliminar desse grupo aconteceu no Palácio de Karnak, reunindo nomes
como Luís Jorge Nunes, da Alumínio Brasil S/A, e Delmar Rodrigues, que atuou em
empresas de Angola.
Na última quinta-feira (03), a proposta da criação
dessa câmara ou fórum foi apresentada ao governador Wilson Martins por Luís
Jorge Nunes e foi muito bem aceita. A ideia é reunir piauienses com experiência
no mundo empresarial para debater as conjunturas econômicas nacional e local,
estudar oportunidades e meios para aproveitá-las. Inicialmente, estima-se que o
grupo, após constituído, reúna-se a cada três meses.
Preliminarmente, durante reunião aberta pelo
governador Wilson Martins e que contou com a presença dos secretários estaduais
de Planejamento, Sérgio Miranda, Transportes, Avelino Neiva, do diretor do
Núcleo de Estudos e Projetos Especiais, Cézar Fortes, o consultor pernambucano
Fernando Vasconcelos, da Vasconsult, mostrou alguns cenários positivos para o
Piauí em médio prazo e mostrou exemplos de como os pernambucanos abraçaram
ramos estratégicos para a retomada do desenvolvimento de seu estado.
Dentre os cenários positivos apontados pelo
consultor estão as potencialidades nas áreas agroindustrial e de extração de
minérios no Estado. A formação de um polo logístico, com a construção do Porto
de Luís Correia, da ferrovia Nova Transnordestina e a hidrovia do Rio Parnaíba,
também conta pontos a favor do Piauí como destino para investimentos empresariais.
“Há uma tendência de levar a mancha industrial para
o interior. O Piauí pode se beneficiar com a criação de portos secos, de
terminais intermodais. No caso do Porto de Luís Correia, é preciso descobrir
sua vocação, pois não adiantaria querer concorrer com os portos de Itaqui (no
Maranhão), de Pecem (no Ceará) ou de Suape (em Pernambuco)”, exemplificou.
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Jornal da Parnaíba | Com informações da CCom