A especialista destaca que o kit não substitui assistência profissional, mas garante respostas rápidas e seguras em situações simples durante a viagem
Entre os itens considerados essenciais estão os materiais de curativos, fundamentais em situações de pequenos ferimentos. A enfermeira lembra que “gazes, compressas, curativos e antissépticos são essenciais porque permitem higienizar e proteger cortes e escoriações, evitando infecções”. Cortes, arranhões e pequenas lesões são comuns em ambientes de praia e trilhas, e ter à mão o básico pode poupar dor, risco e tempo até a chegada ao serviço de saúde.
A enfermeira chama atenção também para os cuidados com a pele, principalmente em destinos onde a exposição ao sol e aos insetos é intensa. Protetor solar e repelente devem fazer parte do kit, já que queimaduras e picadas estão entre as queixas mais frequentes em atendimentos de urgência durante o verão. Outro ponto importante é a hidratação: sais de reidratação oral são úteis porque ajudam a repor líquidos perdidos em episódios de vômito, diarreia, insolação ou esforço físico excessivo.
Diante da tendência comum de incluir vários medicamentos no kit, a enfermeira faz um alerta. Ela explica que muitos viajantes levam analgésicos, antitérmicos, antialérgicos e antieméticos sem orientação, mas reforça que “nenhum medicamento deve ser utilizado sem prescrição, porque a automedicação pode mascarar sintomas e atrasar diagnósticos ou até causar complicações”, explica.
A professora ressalta ainda que montar um kit de primeiros socorros é uma atitude de responsabilidade, especialmente em viagens para locais mais afastados. Para ela, a função do kit é clara: “ele serve para respostas rápidas em situações simples, até que seja possível procurar um serviço de saúde”.


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