Instituto Saúde e Cidadania denunciou ameaças, constrangimento e tráfico de influência
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| Empresário Luís Carvalho e o auditor federal Hamilton Carvalho | Foto: Reprodução |
A notícia-crime foi apresentada pelo Instituto Saúde e Cidadania
(ISAC), gestor do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba,
contra o empresário Luis Carvalho, dono da Medfarma. Segundo o documento, as
pressões teriam começado após o ISAC renegociar e depois rescindir um contrato
de locação de equipamentos hospitalares, que inicialmente custava R$ 507 mil
por mês e foi reduzido para R$ 300 mil antes do rompimento por suposta entrega
insatisfatória.
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| Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) | Foto: Conecta Piauí |
O caso também levanta questionamentos sobre a atuação de Hamilton de
Carvalho, auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) e irmão do empresário.
O ISAC afirma que, em maio de 2025, apresentou representação à CGU alegando
extrapolação de atribuições e falta de imparcialidade do auditor em fiscalizações.
Quatro meses depois, a Polícia Federal deflagrou a Operação Omni, que teve o
ISAC entre os principais alvos.
O ISAC também relata que, ao assumir a gestão do hospital, encontrou
problemas estruturais e contratos herdados não previstos no edital de seleção,
o que teria exigido renegociações e mudanças administrativas. A entidade afirma
que as medidas adotadas resultaram na certificação ONA do HEDA, mas também
geraram resistência de antigos fornecedores.
Até o momento, a Polícia Civil informou apenas que a denúncia tramita
sob sigilo. A CGU, a Polícia Federal e a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí
ainda não se manifestaram publicamente sobre os pontos levantados.
conectapiaui



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