No texto, os médicos afirmam que a justificativa de ausência de repasse
não condiz com os dados disponíveis no Portal da Transparência da Secretaria de
Saúde do Estado do Piauí (Sesapi). Segundo a denúncia, constam registros de
empenho e liquidação referentes às competências de outubro e novembro, o que
contradiz a alegação de que os recursos ainda não teriam sido transferidos.
A nota também aponta diferença de tratamento em relação a outras
unidades administradas pela mesma organização social, o Instituto Saúde e
Cidadania (ISAC). Conforme o relato, outras unidades estariam com pagamentos
mais atualizados, enquanto os médicos do HEDA seguem com salários atrasados.
Os profissionais ainda relatam um ambiente de insegurança e falta de
transparência, com receio de possíveis retaliações contra quem cobra
explicações sobre os atrasos. Entre as reivindicações estão explicações formais
por escrito, comprovação documental do fluxo financeiro, apresentação de um
cronograma real de pagamento e garantia de não retaliação.
Apesar da mobilização e da paralisação anunciada, os médicos afirmam
que permanecem comprometidos com o atendimento à população, mas alertam que não
há assistência segura e digna quando trabalhadores da saúde permanecem sem
salário e sem previsibilidade.
O PHB em Nota informa que o espaço segue aberto para manifestação da
Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi), da direção do HEDA e da
organização social responsável pela gestão da unidade.
Fonte: Portal PHB em Nota

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