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terça-feira, novembro 11, 2025

25 mil filhotes de tartarugas marinhas liberadas ao mar em 2025

A temporada reprodutiva de 2025 de desova de tartarugas marinhas encerrou no mês de setembro com o nascimento do último ninho monitorado pelo Projeto Tartarugas do Delta, iniciativa executada pelo Instituto Tartarugas do Delta (ITD) em parceria com a Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. Ao todo, foram registrados 358 ninhos na Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba.

“Durante toda a temporada atuamos na proteção e monitoramento dos ninhos, garantindo a liberação de mais de 25 mil filhotes nas praias da região.  Reforçamos o compromisso contínuo do Projeto com a conservação das espécies marinhas e a manutenção dos ecossistemas costeiros que integram o Delta do Parnaíba, uma das áreas mais importantes de reprodução de tartarugas marinhas no Brasil”, reforçou Werlanne Magalhães, coordenadora do Projeto.

Nesta temporada Foram registradas ocorrências de cinco espécies: tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) e tartaruga-verde (Chelonia mydas) — tartaruga de couro, Dermochelys coriácea - todas reconhecidas por seu alto valor ecológico e grau de vulnerabilidade. A tartaruga-de-pente foi a espécie com maior número de registros durante o ciclo reprodutivo.

As principais áreas de desova estão localizadas nas praias de Luís Correia (PI) — Maramar, Macapá, Carnaubinha, Arrombado, Coqueiro, Barro Preto, Peito de Moça e Atalaia; em Cajueiro da Praia (PI) — Barra Grande e Barrinha; na Pedra do Sal, em Parnaíba (PI); além das praias do Amor e Moita Verde, em Tutóia (MA); e da Ilha dos Poldros, em Araioses (MA).

Esta região compõe a APA Delta do Parnaíba, a APA da Foz do Rio Preguiça e a Resex do Delta do Parnaíba, localizada no Litoral Norte do Brasil.

Neste território, o ciclo reprodutivo ocorre entre janeiro e julho, estendendo-se até setembro com o nascimento dos últimos filhotes.

O trabalho desenvolvido pelo Instituto tem garantido a proteção das áreas de desova, a sobrevivência das espécies e a proteção dos ecossistemas costeiros, consolidando o Delta como um berçário natural e referência nacional em conservação marinha.

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