terça-feira, outubro 07, 2025

Simpósio Nacional de Tartarugas Marinhas reúne pesquisadores e todo o Brasil

O VII Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas, realizado de 2 a 5 de outubro de 2025, em Parnaíba (PI), reuniu pesquisadores, projetos, representantes de instituições públicas e estudantes de todo o Brasil para discutir estratégias de conservação de tartarugas marinhas.

Organizado pela Rede de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas do Brasil (RETAMANE), com realização do Instituto Tartarugas do Delta e do Projeto Tartaruga do Delta, o simpósio contou com o apoio da Petrobras, da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), UESPI, Eólica Pedra do Sal,  Prefeitura Municipal de Parnaíba e do Museu do Mar.

Durante quatro dias, o Auditório do Complexo Porto das Barcas recebeu uma ampla programação com palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentações científicas e atividades culturais, consolidando Parnaíba como referência nacional em debates sobre conservação e biodiversidade. Esta edição foi a maior da história do simpósio em número de publicações, com 75 artigos científicos apresentados, demonstrando a força e o engajamento crescente da comunidade acadêmica na pesquisa e na proteção das espécies marinhas.

“Esse foi o primeiro simpósio totalmente voltado para Tartaruga Marinha com 75 trabalhos esse ano, dos mais diferentes temas e sem dúvida nenhuma esse é o maior simpósio dedicado a tartarugas marinhas já feito no Brasil. Ele é muito relevante porque abrange uma variedade de temas e com uma participação relevante de instituições renomadas e com bastante experiência com trocas importantes e a participação em rede em prol das tartarugas”, relatou Bruno Giffoni, pesquisador do Centro Tamar.

Para a coordenadora do Projeto Tartarugas do Delta, Werlanne Magalhães, o encerramento foi carregado de significado. “Encerrar o evento navegando pelo Delta e presenciando a revoada dos guarás foi uma forma simbólica de reconectar todos àquilo que nos move — a natureza. Ver pesquisadores e estudantes emocionados diante dessa paisagem reforça o sentido do nosso trabalho: conservar para inspirar e transformar. A ciência ganha ainda mais força quando é vivida, sentida e compartilhada”, destacou Werlanne.

O VII Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas marcou não apenas o fortalecimento da rede científica dedicada à proteção das espécies, mas também o compromisso coletivo com o futuro dos oceanos e da vida marinha.


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