O VII Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Conservação de Tartarugas
Marinhas, realizado de 2 a 5 de outubro de 2025, em Parnaíba (PI), reuniu
pesquisadores, projetos, representantes de instituições públicas e estudantes
de todo o Brasil para discutir estratégias de conservação de tartarugas
marinhas.
Organizado pela Rede de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas
do Brasil (RETAMANE), com realização do Instituto Tartarugas do Delta e do
Projeto Tartaruga do Delta, o simpósio contou com o apoio da Petrobras, da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), UESPI, Eólica Pedra do Sal,
Prefeitura Municipal de Parnaíba e do Museu do Mar.
Durante quatro dias, o Auditório do Complexo Porto das Barcas recebeu
uma ampla programação com palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentações
científicas e atividades culturais, consolidando Parnaíba como referência
nacional em debates sobre conservação e biodiversidade. Esta edição foi a maior
da história do simpósio em número de publicações, com 75 artigos científicos
apresentados, demonstrando a força e o engajamento crescente da comunidade
acadêmica na pesquisa e na proteção das espécies marinhas.
“Esse foi o primeiro simpósio totalmente voltado para Tartaruga Marinha
com 75 trabalhos esse ano, dos mais diferentes temas e sem dúvida nenhuma esse
é o maior simpósio dedicado a tartarugas marinhas já feito no Brasil. Ele é
muito relevante porque abrange uma variedade de temas e com uma participação
relevante de instituições renomadas e com bastante experiência com trocas
importantes e a participação em rede em prol das tartarugas”, relatou Bruno
Giffoni, pesquisador do Centro Tamar.
Para a coordenadora do Projeto Tartarugas do Delta, Werlanne Magalhães,
o encerramento foi carregado de significado. “Encerrar o evento navegando pelo
Delta e presenciando a revoada dos guarás foi uma forma simbólica de reconectar
todos àquilo que nos move — a natureza. Ver pesquisadores e estudantes
emocionados diante dessa paisagem reforça o sentido do nosso trabalho:
conservar para inspirar e transformar. A ciência ganha ainda mais força quando
é vivida, sentida e compartilhada”, destacou Werlanne.
O VII Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Conservação de Tartarugas
Marinhas marcou não apenas o fortalecimento da rede científica dedicada à
proteção das espécies, mas também o compromisso coletivo com o futuro dos
oceanos e da vida marinha.
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