quarta-feira, outubro 01, 2025

Saiba quem são os empresários presos pela Polícia Federal durante operação contra a Secretaria de Saúde do Piauí

Eles foram presos, nesta terça-feira (30), em cumprimento a mandados de prisão temporária.

Bruno Santos Leal Campos e Nemesio Martins de Castro Neto | Foto: Reprodução/Instagram
Os empresários Bruno Santos Leal Campos e Nemesio Martins de Castro Neto, ligados à empresa Big Data Health, foram os presos durante a Operação OMNI, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (30) contra a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), que mirou desarticular esquemas milionários de fraudes em contratos. Os mandados são de prisão temporária.

A ação teve como objetivo desarticular esquemas milionários de fraudes em contratos da saúde e contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU/PI) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PI). A operação cumpriu 22 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades do país, incluindo Teresina, Timon (MA), Araguaína (TO), Brasília (DF), Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

Além das buscas, a 3ª Vara Federal determinou a suspensão de contratos da Sesapi e o afastamento de um servidor público suspeito de participação no esquema. As investigações apontam que houve conluio e direcionamento em chamamento público para a contratação de uma Organização Social de Saúde (OSS) responsável pela administração de hospitais estaduais.

De acordo com a Polícia Federal, as apurações identificaram irregularidades na gestão do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, além de contratos voltados ao fornecimento de softwares de gestão em saúde. Há indícios de que empresas envolvidas recebiam vantagens indevidas por meio do esquema, que movimentou valores expressivos. Entre os crimes investigados estão superfaturamento, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e conflito de interesses em contratos públicos.

As suspeitas tiveram início a partir de denúncias encaminhadas à CGU e ao Ministério Público Federal sobre favorecimentos em processos de contratação ligados à Sesapi. Os levantamentos indicaram que as empresas beneficiadas utilizavam mecanismos para driblar a legalidade e assegurar a manutenção de contratos milionários.

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Brunno Suênio | Davi Fernandes | Gil Sobreira \ gp1

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