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Foto: Prof. Rodrigo Baluz |
A competição, já tradicional na UESPI Parnaíba há mais de dez anos,
mobilizou 12 equipes formadas por 36 estudantes das instituições UESPI (campi
Parnaíba e Piripiri), IFPI Parnaíba, UNINASSAU Parnaíba, IFCE Tianguá, UFC
Sobral e UVA Sobral. O time campeão da etapa se credencia para disputar a Final
Nacional, que será realizada entre os dias 6 e 9 de novembro, em São Paulo.
Segundo o professor Rodrigo Baluz, organizador da maratona em Parnaíba,
o objetivo do evento vai além da competição. “A Maratona de Programação promove
nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de
novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão”,
destacou.
Neste ano, a realização da maratona coincidiu exatamente com o Dia do
Programador, o que fortaleceu ainda mais o caráter simbólico do encontro.
Durante cinco horas de prova, os competidores tiveram que buscar
soluções para 13 problemas. A dinâmica, de acordo com Baluz, também contribui
para o desenvolvimento de habilidades interpessoais. “Além da técnica em
programação, eles precisam colocar em prática soft skills como criatividade,
liderança, colaboração, comunicação e, principalmente, resolver problemas sob
pressão”, ressaltou.
O nível das equipes impressionou a organização. Pela primeira vez, a
equipe vencedora da sede Parnaíba conseguiu resolver quatro problemas,
superando o histórico local e alcançando um desempenho comparável ao de grandes
centros do país. “Tivemos seis equipes resolvendo pelo menos três problemas. O
desempenho das equipes da UESPI Parnaíba e Piripiri superou até mesmo os resultados
das equipes da UESPI Teresina”, comemorou Baluz.
A Maratona de Programação é considerada uma vitrine para empresas do
setor de tecnologia. Além de valorizar o aprendizado dos estudantes, o evento
aproxima os futuros profissionais do mercado de trabalho.
“O mercado entende que nessas competições estão os melhores
programadores. Para os alunos, é uma oportunidade de colocar em prática o que
aprendem em sala de aula e se aproximar das oportunidades do setor de
desenvolvimento de software, tanto em nível regional quanto nacional”, concluiu
o professor.
Por: Lucas Ruthênio
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