segunda-feira, setembro 01, 2025

Amigo de ex-comandante da GCM de Parnaíba-PI diz que ela não traiu suspeito: “Penélope foi vítima”


Diante da repercussão do assassinato da ex-comandante da Guarda Civil Municipal de Parnaíba, Penélope Brito, e do vereador Thiciano Ribeiro, o professor de Direito de Teresina, Soares, usou suas redes sociais para criticar a forma como parte da população tem abordado o caso.

Motivação do crime

O principal suspeito é Francisco Fernando de Oliveira Castro, ex-companheiro de Penélope. Em entrevista à Rede Meio Norte, o advogado do acusado, Marcos Vinícius, alegou que Francisco teria sofrido um "surto psicótico" ao descobrir uma suposta traição que durava cerca de um ano.

A partir dessa versão, surgiram comentários nas redes sociais que responsabilizavam a vítima, sugerindo que Penélope “merecia” o que aconteceu. O professor Soares repudiou essa postura e reforçou que ela não traiu o acusado.

Defesa da vítima

Em publicação, Soares pediu reflexão sobre o debate público em torno do crime. “Isso daí não é motivo. Nada justifica. E eu também estou aqui em defesa dela. Eu conheci a Penélope, fui amigo do casal e sei do respeito, do caráter, da consideração que ela manteve durante todo o casamento”, declarou.

Apelo por respeito

Segundo o professor, após a separação, ambos seguiram suas vidas e iniciaram novos relacionamentos. Ele pediu respeito à memória da ex-comandante.

“O que ela precisa é de homenagens, é de reconhecimento do tamanho da mulher que ela era, do tamanho das coisas que ela fez por todos. Uma pessoa que pegava o meu problema, o seu problema, botava debaixo do braço e ia resolver”, destacou.

180graus

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