A queixa-crime foi protocolada no dia 8 de agosto, na Vara única da Comarca de Luís Correia.
O advogado e
empresário Danilo Fiúza Lima Verde ingressou com queixa-crime contra o também
empresário Eugênio Luís Alves Ramos, ex-sócio, acusado de ter praticado crimes
de apropriação indébita, estelionato e denunciação caluniosa no contexto da
sociedade firmada para gerir um restaurante em Barra Grande, no município de
Cajueiro da Praia, Litoral do Piauí. A denúncia foi protocolada no dia 8 de agosto,
na Vara Única da Comarca de Luís Correia.
Segundo a
denúncia, Eugênio Ramos firmou contrato de aluguel do ponto comercial em abril
de 2024 e, meses depois, negociou com Danilo Fiúza a entrada dele como sócio. O
acordo previa a divisão igualitária da empresa, e de acordo com a queixa-crime,
o novo investidor foi induzido a acreditar que o negócio não possuía dívidas.
Para dar confiança, Eugênio teria apresentado planilhas financeiras e
comprovantes de faturamento que, segundo Danilo, não refletem a realidade.
Danilo afirma
que, logo após assumir metade da sociedade, descobriu débitos até então desconhecidos,
como contas de energia em atraso, dívidas com fornecedores e salários de
funcionários não pagos. Também relata que o contrato de locação do imóvel nunca
lhe foi entregue, apesar das promessas do sócio, dificultando a segurança
jurídica da operação.
Outro ponto
central da queixa é a acusação de apropriação indébita. O advogado relata que
Eugênio retirou R$ 3.353,94 da conta da empresa para pagar despesas pessoais,
sem autorização e sem devolver os valores. Danilo sustenta ainda que precisou
arcar sozinho com as despesas do restaurante, incluindo pagamento de dívidas
anteriores à sua entrada na sociedade, compra de insumos, reformas e salários
atrasados.
A queixa-crime
também aponta que Eugênio teria reconhecido, em conversas e áudios anexados ao
processo, que não era bom administrador e que deixou a gestão nas mãos de
Danilo, ao mesmo tempo em que, segundo a acusação, elaborava um plano para
retirá-lo do negócio após a regularização das contas e das reformas feitas no
ponto.
Outro episódio
narrado na denúncia envolve uma suposta fraude contra a empresa de energia
Equatorial. Eugênio teria admitido em conversa que realizou ligação clandestina
no restaurante após o corte do fornecimento por inadimplência. Além disso, os
proprietários do imóvel notificaram a intenção de encerrar o contrato de
locação em janeiro de 2025, alegando dívidas acumuladas e problemas de gestão.
Na petição,
Danilo Fiúza requer que Eugênio Ramos seja processado pelos crimes mencionados,
pedindo indenização de R$ 33.840 para reparação de danos.
Outro lado
Procurado
pelo GP1, o empresário Eugênio Luís Alves Ramos não foi localizado para
comentar sobre o caso. O espaço está aberto para esclarecimentos.
Por: Thais
Guimarães | gp1
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