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Azul irá concentrar suas operações nos aeroportos de Campinas, Belo Horizonte e Recife (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) |
“Os ajustes levam em consideração, ainda, uma série de fatores que vão
desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise
global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, até questões de
disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação”.
As cidades afetadas pela decisão, que não contarão mais com voos da
Azul, são: Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú (CE); Campos (RJ); Correia
Pinto e Jaguaruna (SC); Mossoró (RN); São Raimundo Nonato e Parnaíba (PI); Rio
Verde (GO); Barreirinha (MA); Três Lagoas (MS); e Ponta Grossa (PR).
A companhia planeja concentrar suas operações nos aeroportos de
Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, considerados hubs,
reduzindo as rotas que dependem de conexões.
Desde 28 de maio deste ano, a Azul está em processo de recuperação
judicial nos Estados Unidos.
A empresa celebrou acordos de reestruturação financeira com parceiros
considerados “chave” pela companhia aérea, com o objetivo de captar US$ 950
milhões em investimentos. O plano de reestruturação, que envolve parcerias com
as companhias aéreas norte-americanas United e American Airlines, está avaliado
em aproximadamente US$ 1,6 bilhão.
Os acordos incluem credores, um arrendador de aeronaves e outros
parceiros estratégicos. A Azul assegura que suas operações e vendas permanecem
inalteradas, e que todos os bilhetes, benefícios e pontos do programa Azul
Fidelidade serão preservados.
Fonte: Agência Brasil
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