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sábado, junho 07, 2025

Defensoria realiza conscientização sobre o combate à exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes em Parnaíba e região

A Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio da 9ª Defensoria Pública Regional de Parnaíba, que tem como titular a defensora pública Débora Cunha Vieira Cardoso, realizou de 14 de maio a 06 deste mês de junho, em escolas de Parnaíba, Ilha Grande e Buriti dos Lopes, uma série de palestras e rodas de conversa voltadas para a conscientização sobre a campanha Maio Laranja, realizada anualmente no país, visando a conscientização, prevenção e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O público-alvo da iniciativa compreendeu a comunidade escolar, formada por crianças e adolescentes típicas e atípicas, seus pais e o corpo docente. O público do primeiro Atendimento da Diretoria Regional de Parnaíba também recebeu as informações.

Entre as escolas que receberam a iniciativa da defensoria estão o CETI José Euclídes Miranda, no bairro São Francisco, e o CETI Dr. João Silva Filho, no bairro Piauí, em Parnaíba; a Unidade Escolar Jonas Escórcio Alexandrino, no bairro Barra do Longá, em Buriti dos Lopes. Em Ilha Grande pais de crianças com deficiência também foram orientados pela equipe da Defensoria que estendeu as informações aos alunos e alunas do IFPI, em Parnaíba.

A defensora pública Débora Cardoso faz um apanhado do desenvolvimento da ação. “Conseguimos concluir o mês de maio com um total de 10 palestras nas escolas e na comunidade, abrangendo Parnaíba, Ilha Grande e Barra do Longá, em Buriti dos Lopes, com a temática do combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Percebemos a importância de falar sobre isso cada vez mais, já que a informação é comprovadamente o meio mais eficaz para proteger o público vulnerável. Os números são alarmantes, as denúncias são mínimas em relação ao silenciamento das vítimas, e isso se agrava quando sabemos que é um crime que ocorre em sua imensa maioria dentro de casa e por pessoas próximas e conhecidas das vítimas. Para se ter uma ideia, só 10% dos casos chegam a ser denunciados. Isso implica em concluir que o silêncio da sociedade em falar sobre o assunto, só beneficia ao abusador. Vamos continuar a falar sobre a temática ao longo do ano, mobilizando a sociedade e jogando luz na importância da informação para a cessação das violações”, ressalta a defensora, que também tem disseminado a informação por meio de programas de rádio no litoral piauiense.

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