Com 99,75% de sua matriz energética composta por fontes limpas, o Piauí reafirma o seu grande potencial para liderar a transição energética e o desenvolvimento sustentável no Brasil. Os índices positivos refletem o compromisso do estado com a sustentabilidade e a descarbonização de sua economia, consolidando-se como um exemplo de liderança em energias limpas.
Energia solar
Localizado no cinturão solar, uma das regiões mais privilegiadas do
mundo para a captação de energia solar, o Piauí possui uma irradiação média de
5,9 kWh/m² e cerca de 12 horas diárias de luz solar, superando a média de
países como China e Alemanha, além do próprio Brasil.
O Piauí ocupa a 3ª posição nacional em potência instalada de usinas
solares fotovoltaicas, atrás apenas de Minas Gerais e Bahia. Em destaque, o
Parque Solar de São Gonçalo, em São Gonçalo do Gurguéia, atualmente o maior
parque solar de geração centralizada em construção na América do Sul. Com expansão
em andamento, o parque chegará a 864 MW de capacidade instalada, ocupando uma
área de aproximadamente 12 milhões de metros quadrados, equivalente a 1.500
campos de futebol.
Energia eólica
O Piauí ocupa, também, o 3º lugar nacional em geração de energia
eólica, com 12,82 TWh, superando estados como Ceará e Rio Grande do Sul. A
capacidade eólica do Piauí é reforçada pela eficiência das usinas, com um fator
médio de 38,6%, colocando o estado na 5ª posição do Brasil.
No setor, o Piauí é destaque com o Parque Eólico Lagoa dos Ventos, o
maior da América Latina. Com 230 turbinas e capacidade instalada de 1.063 MW, o
parque gera 3,3 TWh anualmente, evitando a emissão de 1,6 milhão de toneladas
de CO₂.
O Piauí é um dos estados mais estratégicos do Brasil para o desenvolvimento de energias renováveis. Seu grande potencial em energia solar e eólica, aliado à sua matriz energética limpa, coloca o estado em posição de destaque na agenda de transição energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável, aproveitando ao máximo suas riquezas naturais e suas condições geográficas privilegiadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário